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Coluna editada por Maurício Meireles, repórter da Ilustrada.

'1984', de Orwell, ganha adaptação em quadrinhos

Ainda em produção, a obra teve os direitos vendidos para a Espanha e os Estados Unidos

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O artista paulistano Fido Nesti prepara uma adaptação em HQ de "1984", de George Orwell, a ser lançada pela Companhia das Letras em 2020, quando se completam 70 anos da morte do escritor. O livro costuma figurar entre os mais vendidos da editora, mas ela não revela números.

Ainda em produção, a obra teve os direitos vendidos para a Espanha e os Estados Unidos; ainda há negociações com outros países. Para 2020, a editora prepara ainda edições especiais desse romance e de "A Revolução dos Bichos", com fortuna crítica.

A Companhia das Letras parece aproveitar o sucesso de Orwell enquanto é tempo. O próximo ano será o último em que a obra do autor estará protegida por direitos autorais --no dia 1º de janeiro de 2021, todos os livros dele caem em domínio público.

Página da adaptação em HQ de "1984", de George Orwell, feita pelo artista Fido Nesti. - Divulgação

ANO VELHO Inspirado na obra de Zuenir Ventura sobre 1968, vai começar com um réveillon o livro "Sobre Lutas e Lágrimas: Uma Biografia de 2018". É o primeiro lançamento de Mário Magalhães desde a biografia de Marighella, em 2012. A obra que analisa um ano de convulsão do Brasil sai em maio, pela Record.

FEIRÃO Os editores brasileiros movimentaram US$ 816 mil (R$ 3 milhões), entre vendas de livros e direitos, na última Feira do Livro de Bolonha, que acabou no dia 4, estima a CBL (Câmara Brasileira do Livro). Ao todo, 19 casas participaram da feira pelo projeto Brazilian Publishers, que promove a participação de editoras em feiras internacionais.

FEIRINHA Aliás, a CBL diz que a crise na Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), que atingiu a participação brasileira no Festival de Cannes, não deve afetar o Brazilian Publishers. Pelo menos por ora, já que o convênio das instituições só vence no ano que vem.

PATROCÍNIO Apesar dos boatos, o BNDES não negou patrocínio à Flip --tampouco garantiu os recursos, diga-se. Mas o banco estatal cortou em 40% sua verba para patrocínio cultural neste ano, uma queda de R$ 8 milhões para R$ 5 milhões, que serão investidos em projetos de literatura. Antes grande patrocinador, em 2018 o banco investiu apenas R$ 200 mil no evento literário.

ESCRAVIDÃO A Intrínseca comprou os direitos de "The Water Dancer", estreia na ficção de Ta-Nehisi Coates. A obra, que sai nos EUA em setembro, conta a história de um garoto com um superpoder misterioso que resolve combater a escravidão.

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