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Lula não pode ser ainda mais humilhado, diz Okamotto

Presidente do Instituto Lula teme que petista seja transferido para local sem as garantias de segurança e privacidade a que teria direito

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O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, afirma que os assessores do ex-presidente Lula estão temerosos com a mudança dele, de Curitiba para uma prisão em São Paulo.

A medida foi determinada nesta quarta (7) pela juíza federal Carolina Lebbos, responsável pela execução da pena do petista. Na decisão, ela diz apenas que o petista deve ser transferido para um estabelecimento penal em São Paulo, sem definir local nem condições em que ele ficará recolhido.

Paulo Okamotto chega para reunião da cúpula do PT, em 2018 - Zanone Fraissat/Folhapress

"Há uma grande preocupação. Não aceitamos que ele seja tratado como um preso comum. Queremos que ele mantenha todos os direitos que tem como ex-presidente [de ficar preso em uma sala de estado-maior ou em condições especiais, como determinou o então juiz Sergio Moro]", afirma ele.

"Lula já cumpre uma pena injusta. Ele é inocente. Não queremos que seja ainda mais humilhado", segue Okamotto.

Ele afirma que a defesa do ex-presidente não pediu que ele fosse deslocado para São Paulo. O pedido foi feito pela Superintendência Polícia Federal do Paraná. Por essa razão, diz Okamotto, "o Estado precisa garantir que as condições da prisão sejam as mesmas".

O presidente do Instituto Lula diz "esperar" que a decisão da juíza "não tenha sido tomada como uma forma de desviar a atenção de coisas importantes a que a Lava Jato tem que responder".

Ele se refere ao escândalo das mensagens trocadas entre procuradores e Moro no curso da operação que culminou na prisão do ex-presidente.

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