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Deputado pede intervenção federal no Ceará, mas governo desconversa

Para os que defendem a medida, postura da Presidência soa contraditória

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O deputado federal Roberto Pessoa (PSDB-CE) reuniu-se nesta quarta-feira (20) com representantes da Secretaria de Governo da Presidência da República para apresentar um pedido de intervenção federal na saúde do estado do Ceará. O governo, no entanto, desconversou.

O tucano citou o colapso no sistema de saúde cearense diante da pandemia do novo coronavírus para justificar o requerimento. Sua ideia era a de que, a partir de uma intervenção, os custos passassem a ser desembolsados pela União.

O presidente Jair Bolsonaro deixa o Ministério da Defesa, em Brasília, ao lado dos ministros Fernando Azevedo (Defesa) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo), após participar de cerimônia no ministério - Pedro Ladeira - 8.mai.2020/Folhapress

Segundo o deputado, os representantes da Secretaria, que é chefiada pelo ministro Luiz Eduardo Ramos, responderam que a possibilidade de intervenção em estados ainda não é discutida pelo governo, apesar do diagnóstico preocupante.

O Ceará ultrapassou o Rio e, depois de São Paulo, é o segundo estado com o maior número de casos registrados. As duas unidades da federação têm agora, respectivamente, 28.112 e 27.805 casos confirmados da Covid-19.

Anteriormente ao pedido do deputado cearense, o governo federal recebeu, no dia 22 de abril, uma solicitação de intervenção encaminhada pela Assembleia Legislativa do Amazonas. A possibilidade foi descartada após conversa entre o governador do estado, Wilson Lima (PSC), e o ministro Luiz Eduardo Ramos.

Na avaliação de parlamentares favoráveis à intervenção nos estados, a postura soa contraditória —esta seria, afinal, a chance de Jair Bolsonaro (sem partido) administrar a crise nos termos que defende.

O presidente rechaça, por exemplo, que medidas de isolamento social sejam aplicadas a toda a população.

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