Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Bolsonaro perde de 84% a 16% em comentários de hashtags sobre sua saúde no Twitter
#ForçaCovid e #ForçaCorona chegaram a figurar no topo do ranking mundial; já menção positiva, #ForçaBolsonaro, só atingiu o pico no Brasil
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Do total de comentários em hashtags compartilhadas sobre Jair Bolsonaro (sem partido), 84% eram contrários à melhora do estado de saúde do presidente e apenas 16% favoráveis. As menções #ForçaCovid, #ForçaBolsonaro e #ForçaCorona estão entre os assuntos mais falados no Twitter desde a noite de segunda (6).
As duas menções negativas chegaram a figurar no topo do ranking mundial. Já a menção positiva, #ForçaBolsonaro, só atingiu o pico no Brasil.
Bolsonaro, 65, afirmou nesta terça-feira (7) que contraiu o novo coronavírus, após realizar um novo exame para detectar o vírus na segunda. Ele havia sentido sintomas leves como febre baixa e tosse.
Os tuítes contra Bolsonaro estão atrelados a frases ditas por ele que minimizavam a pandemia da Covid-19, enquanto citações favoráveis desejam melhoras e ofertam orações pela sua saúde. Os dados são da plataforma de monitoramento Torabit.
Segundo a pesquisa realizada pela empresa, as hashtags contra Bolsonaro (#ForçaCovid e #ForçaCovid) apareceram em 14 cidades brasileiras, enquanto as favoráveis foram identificadas em 13 municípios.
Nas buscas do Google, a pesquisa pelo nome do presidente ficou em primeiro lugar na noite de segunda e assim se manteve até a manhã desta terça, evidenciando a curiosidade dos internautas em torno da saúde do presidente.
“Estou perfeitamente bem”, afirmou Bolsonaro, ao anunciar, de máscara, o resultado positivo para Covid-19 em entrevista para CNN Brasil, Record e TV Brasil no Palácio da Alvorada. O presidente decidiu realizar o teste após sentir sintomas leves: febre baixa e tosse. Em nota, a assessoria do Palácio do Planalto disse que Bolsonaro "mantém bom estado de saúde".
Desde o início da crise mundial do coronavírus, Bolsonaro tem dado declarações nas quais busca minimizar os impactos da pandemia e, ao mesmo, tratar como exageradas algumas medidas tomadas no exterior e por governadores de estado no país. Ele também provocou aglomerações, muitas vezes sem uso de máscara recomendada para evitar o contágio da Covid-19.
Bolsonaro aproveitou o anúncio do seu teste para Covid-19 para defender o uso da hidroxicloroquina como medicamento eficaz para o tratamento da doença, mesmo sem que ainda exista comprovação científica do remédio. Ele afirmou que está tomando a droga.
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