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Descrição de chapéu Coronavírus

Governo Doria pede 'envio imediato' de 400 mil doses da vacina de Oxford ao Ministério da Saúde

Total corresponde à cota paulista ao imunizante, afirma a secretaria estadual da Saúde

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O Governo do Estado de São Paulo enviou ofício ao Ministério da Saúde pedindo o "imediato envio de, pelo menos, 400 mil doses da vacina Astrazeneca/Oxford", que no Brasil será produzida pela Fiocruz.

De acordo com o secretário de estado da Saúde, Jeancarlo Gorinchteyn, esse total equivale à cota paulista ao imunizante "dentro do princípio de equidade do SUS [Sistema Único de Saúde]".

"Venho por meio desta informar que até o momento o Ministério da Saúde disponibilizou ao Estado de São Paulo apenas 1,3 milhão de doses --a serem aplicadas em duas etapas, podendo, assim, imunizar pouco mais de 650 mil pessoas", afirma o documento. "Consequentemente, o critério de proporcionalidade precisou ser adotado de forma equânime para todas as 645 cidades do Estado. ​

A vacina da Astrazeneca teve o pedido de uso emergencial aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Santiária) no domingo (17), junto com a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. O país tem agora dois tipos de imunizante contra a Covid-19. ​

Nesta sexta (22), um avião com 2 milhões de doses do imunizante de Oxford chegou a São Paulo.

A vacina, importada da Índia, chegou ao Brasil depois de sucessivos adiamentos na liberação da carga, o que causou desgaste ao Palácio do Planalto, que apostava nesse fármaco para dar o pontapé na campanha de imunização nacional.

A chegada das doses no aeroporto internacional de Guarulhos foi acompanhada pelo ministros da Saúde, Eduardo Pazuello, das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria.

Os imunizantes devem ser distribuídos aos estados a partir da tarde deste sábado (23), evitando que a vacinação seja paralisada em diversos locais onde as doses da Coronavac já estão se esgotando.

Foram autorizadas 8 milhões de doses dos dois imunizantes, sendo 6 milhões da Coronavac que foram usadas para começar a campanha de vacinação em todo o país.

A situação representou uma derrota ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que travou nos últimos meses uma guerra política com o governador paulista, João Doria (PSDB), em torno da Coronavac.

A campanha de imunização no estado de SP teve início no mesmo dia em que o uso emergencial da Coronavac foi liberado. A primeira vacinada foi a enfermeira Monica Calazans, do Hospital Emílio Ribas.

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