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Descrição de chapéu Copa Libertadores 2020

Santistas fazem manifesto contra 'qualquer tentativa' de Bolsonaro usar time para proselitismo político

Time disputa a final da Libertadores no sábado (30); torcedores de esquerda enviarão documento à diretoria do clube

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Um grupo de torcedores do Santos Futebol Clube denominado Esquerda Santista elaborou um manifesto rechaçando "qualquer tentativa do senhor Jair Bolsonaro, atual presidente da República, de utilizar nossa camisa e imagem com fins demagógicos e, de maneira oportunista, fazer proselitismo político". O time alvinegro enfrenta o Palmeiras pela final da Libertadores no sábado (30).

O documento já conta com quase 85 assinaturas de personalidades como o cantor Zeca Baleiro, os jornalistas Xico Sá, Breno Altman, Jotabê Medeiros, Laurindo Leal Filho, Ricardo Soares e Luiz Carlos Azenha. A iniciativa está sendo encabeçada pelo empresário Marcos Maldonado, que quer coletar mais assinaturas e enviar o texto ao presidente do clube, Andrés Rueda Garcia.

Bolsonaro frequentemente vai a estádios acompanhar jogos de futebol, aos quais já foi acompanhado de nomes de sua gestão como o ex-ministro Sergio Moro.

"Sua imagem desastrosa [de Bolsonaro] não se coaduna com nossa história nem nossa camisa. Não podemos permitir que o Santos Futebol Clube seja associado a um desgoverno genocida, que desrespeita a vida, defende milícias, prega o ódio e as mais infames formas de preconceito e discriminação", afirma o manifesto.

"Um desgoverno que desdenha a perda de mais de 200 mil brasileiros mortos pela Covid. Que assiste inerte à destruição de nossa natureza e colocou o País na condição de pária internacional. Queremos que o nosso Santos entre em campo com orgulho de nossa história e nossa camisa", segue o texto.

"Sugerimos que nossos jogadores levem a campo uma faixa em defesa da Vacina para todos os Brasileiros Já! Bolsonaro não. Vacina, sim!"

Segundo Maldonado, o grupo Esquerda Santista já conta com mil torcedores. "O clube é plural. Tem gente de vários partidos, progressistas, de esquerda, PSD, PSDB, PSOL, PT. Também tem gente que não é partido nenhum, diz ele. "A ideia é fazer um movimento para dialogar com a diretoria."

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