Siga a folha

Secretários de Saúde já esperam nova crise da vacina com falta de doses

Em alguns lugares elas devem acabar em três dias, prevê dirigente

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Os secretários de Saúde estaduais já esperam uma nova crise da vacina com a falta de doses suficientes para imunizar mesmo os profissionais de saúde de suas regiões.

De acordo com dirigentes ouvidos pela coluna, já é consenso, no Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), que as 6 milhões de doses distribuídas nesta segunda (18) pelo Ministério da Saúde vão acabar rapidamente.

Um deles chegou a dizer que elas vão durar apenas três dias em alguns estados.

Já a pressão, na ponta, segundo o mesmo secretário, vai se intensificar –sem perspectiva de chegada rápida de novos imunizantes para hospitais e postos de saúde dos municípios, e a alta de casos de Covid-19, a cobrança deve aumentar.

A enfermeira do hospital Emilio Ribas, Monica Calazans, é a primeira brasileira a ser vacinada pela Coronavac - Eduardo Anizelli/Folhapress

Haverá, portanto, um intervalo largo de tempo entre a primeira fase da campanha, iniciada nesta segunda, e a distribuição de um segundo lote de vacinas.

O Instituto Butantan, por exemplo, tem apenas outras 4 milhões de doses já prontas para distribuição, e que ainda vão ser aprovadas pela Anvisa para poder ser disponibilizadas aos estados. O processo, agora, deve ser célere já que a análise mais aprofundada do imunizante foi feita no domingo (17). Mas o número de doses é insuficiente para uma ampla cobertura vacinal.

No total, a instituição deve disponibilizar 46 milhões de doses até março –as 6 milhões que começaram a ser distribuídas hoje, as outras 4 milhões que vão ser aprovadas e mais 36 milhões que ainda não estão prontas –pelo calendário, o Butantan tem até março para finalizá-las e depende da chegada do IFA, o princípio ativo da Coronavac, da China para produzi-las.

Já a vacina de Oxford/Astrazeneca só deve começar a ser disponibilizada em larga escala no Brasil depois de março pela Fiocruz.

O Ministério da Saúde tentou importar, da Índia, um primeiro lote de 2 milhões da vacina inglesa de forma emergencial. Fracassou num primeiro momento e segue em tratativas para efetuar a compra.

O número de doses, de qualquer forma, é pequeno para o tamanho da população brasileira.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas