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Descrição de chapéu Coronavírus

'Brasil vai mergulhar no caos em duas semanas por causa da Covid-19', diz governador da Bahia

Rui Costa afirma que pressão sobre o sistema de saúde nunca foi tão dramática e que o vírus agora mata mais

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O governador da Bahia, Rui Costa (PT-BA), prevê que "a saúde vai colapsar e o Brasil mergulhará no caos em duas semanas".

Ele fez a afirmação à coluna nesta quinta (25), depois de anunciar a suspensão de todas as atividades não-essenciais no estado no fim de semana para tentar conter a disseminação do novo coronavírus.

"Já estamos vendo o problema se agravar no país todo. No Rio Grande do Sul, na Bahia, no Ceará. Nunca tivemos uma situação igual", afirma.

Bahia , 12.03.2018, Governador Rui Costa em entrevista - Alberto Coutinho / GOV-BA / Divulgacao

Ele afirma que já tinha mil leitos de UTI exclusivos para Covid-19. Há dez dias, abriu mais 200.

"E eles lotaram de uma hora para a outra, da noite para o dia", afirma. A situação é tão dramática que há hoje 195 pacientes na fila da UTI, necessitando de tratamento intensivo sem ter como recebê-lo.
Rui Costa afirma que o estado deve registrar nesta quinta (25) o recorde de cem notificações de óbitos.

"No auge da primeira onda, em julho do ano passado, registramos 80 mortes no pior dia", afirma.
O governador acredita que, além de a população estar exausta de cumprir medidas de isolamento, as novas cepas do coronavírus que já circulam no Brasil –em especial a de Manaus –são mais contagiosas e letais.

"Temos hoje, ainda, um menor número de infectados, mas uma explosão de internações e de mortes muito mais grave do que em julho de 2020", afirma. "Antes, a quase totalidade das mortes era de pessoas de mais de 60 anos. Agora, jovens, de 30 a 50, também estão sendo vítimas fatais."

Naquele mês, o estado registrava 30 mil casos ativos de Covid-19 e 800 leitos de UTI ocupados. Nesta semana, são 18 mil casos ativos e 1.200 leitos ocupados, além do número recorde de mortes em um único dia. "Os casos estão subindo. O que acontecerá quando chegarmos de novo a 30 mil?", questiona Costa.

"A pressão nunca foi tão grande", afirma ele.

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