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Governador da Bahia decreta toque de recolher entre 22h e 5h

Estado tem 15 mil casos ativos da Covid-19 e vive risco de colapso no sistema de saúde

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Salvador

Com o avanço do número de casos da Covid-19 nas últimas semanas, o governador da Bahia, Rui Costa (PT) decretou toque de recolher entre às 22h e 5h na maior parte do território baiano a partir desta sexta-feira (19).

A circulação de pessoas nas ruas e o funcionamento de serviços não essenciais serão proibidos neste horário em toda a Bahia, exceto nas regiões oeste, de Alagoinhas, Irecê e Jacobina, que apresentam os três menores índices de ocupação de leitos para Covid-19 no estado.

O anúncio foi feito pelo governador Rui Costa na tarde desta terça-feira (16), após uma reunião com prefeitos e técnicos da secretaria de Saúde. O decreto valerá inicialmente por sete dias.

Bairro da Barra, em Salvador, recebeu tapumes para impedir aglomerações durante o Carnaval - Adilton Venegeroles / Ag. A TARDE

“É uma medida que precisamos tomar para conter as taxas de contágio e o número de casos ativos que hoje ultrapassam 15 mil. É uma forma de conter o avanço desse número alarmante que, se continuar crescendo, irá levar ao total colapso do sistema de saúde”, disse o governador.

Caso haja descumprimento do toque de recolher, a polícia vai autuar pessoas e estabelecimentos comerciais por crime contra a saúde e ordem pública.

Quem descumprir o decreto será conduzido à delegacia, onde será registrado o procedimento e encaminhado ao Ministério Público para abertura de processo criminal.

Também será solicitado que as prefeituras cassem o alvará de funcionamento dos estabelecimentos que desrespeitem o decreto.

A Bahia registrou nesta terça uma ocupação de 74% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes com Covid-19.

O retorno das aulas presenciais na Bahia, que havia sido autorizado pela Justiça, foi derrubado após nova decisão judicial.

Rui Costa afirmou que, para a volta às aulas, é preciso reduzir o número de casos ativos da Covid-19, o número de mortes pela doença e as taxas de ocupação de leitos.

“Definimos que esses critérios são os requisitos mínimos necessários para que possamos ter um retorno sem colocar em risco a vida de nossos professores, pais, alunos e todos os seus familiares”, disse o governador.

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