Siga a folha

Deputados querem que ministro do Turismo esclareça aplicação da Rouanet

No total, 44 parlamentares de partidos como o PSOL, PT, Rede, PCdoB e PDT assinam requerimento de informação

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Deputados federais querem que o ministro do Turismo, Gilson Machado, esclareça a aplicação da Lei de Incentivo à Cultura, o novo nome da Lei Rouanet. No total, 44 parlamentares de partidos como o PSOL, PT, Rede, PCdoB e PDT assinam requerimento de informação que foi protocolado na quarta (24).

Eles questionam se há uma orientação interna que “guie a avaliação de projetos que não esteja elencada na legislação” e solicitam a relação de projetos para os anos de 2019 e 2020 e a estimativa de recursos para 2021, entre outras coisas.

O ministro do Turismo, Gilson Machado - Ueslei Marcelino-17.dez.2020/Reuters

A iniciativa foi encabeçada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ).

No começo do mês, a coluna antecipou que o Instituto Vladimir Herzog teve seu projeto de plano anual para 2021 reprovado pelo governo federal —a primeira rejeição em dez anos.

A entidade afirmou que o projeto foi indeferido sem a apresentação de qualquer parecer que demonstrasse fundamentação legal.

Nas redes sociais, o secretário Mario Frias (Cultura) rebateu a informação e disse que “esta é a primeira vez, em dez anos, que se aplica a legislação de forma correta”.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, reforçou o coro. Ele afirmou que o governo é técnico e disse que “se fossem dar Rouanet para um Instituto de nome Brilhante Ustra diriam é ideologização”.

Outro caso de rejeição na norma também chamou a atenção da classe artística. Um projeto da companhia teatral BR116 para encenar a peça “O Santo Inquérito”, de Dias Gomes, foi arquivado pela Secretaria Especial da Cultura do governo federal.

Segundo a companhia, não houve qualquer justificativa pela decisão. O grupo, que atua há dez anos, nunca tinha tido problema com aprovação de projetos na Rouanet.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas