Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Hospital das Clínicas inicia estudo da Coronavac em pacientes com HIV/Aids e doenças reumatológicas
Pesquisa quer avaliar a produção de anticorpos contra o vírus em um dos grupos mais vulneráveis a complicações da Covid-19
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O Hospital das Clínicas de São Paulo iniciou um estudo da aplicação da Coronavac, vacina contra a Covid-19, em pacientes imunossuprimidos, ou seja, pessoas que têm redução na eficiência do sistema de defesa de infecções.
O objetivo é avaliar a produção de anticorpos contra o vírus nesse grupo, um dos mais vulneráveis a complicações do novo coronavírus.
Foram vacinadas mais de 2 mil pessoas: 1.525 são pacientes do hospital com doenças autoimunes reumatológicas ou pessoas portadoras de HIV/AIDS e 542 voluntários sem esses tipos de doença.
Todos receberão duas doses do imunizante. A Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac, será fabricada, no Brasil, pelo Instituto Butantan. Para a pesquisa, o instituto paulista forneceu lotes da vacina específicos que não podem ser disponibilizados à população em campanhas de vacinação.
A diretora clínica do HC, Eloisa Bonfá, e o infectologista Esper Kallás coordenam o estudo.
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