Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
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A proximidade da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello do STF (Supremo Tribunal Federal), em julho, intensificou a discussão, em Brasília, sobre o nome que Jair Bolsonaro indicará para sucedê-lo. A aposta é que o presidente vai fazer uma escolha “autoral” —ou seja, não dará ouvidos a setores que já se mobilizam para emplacar um candidato.
A FILA AUMENTA
Ele fez assim no caso de Nunes Marques, que não frequentava nenhuma das bolsas de apostas no momento em que foi indicado pelo presidente para o Supremo.
FILA 2
Ainda assim, as apostas seguem firme. O nome do procurador-geral da República, Augusto Aras, por exemplo, frequenta todas as listas.
TÔ AQUI
A indicação dele abriria caminho para que Lindôra Araújo assumisse eventualmente o comando da procuradoria. Ela é tida como alinhada à família Bolsonaro. Mas não é a única pré-candidata ao posto de Aras.
DETALHE
O procurador-geral tem, no entanto, um, digamos, problema: ele não é terrivelmente evangélico. E Bolsonaro já prometeu que indicará ao menos um ministro que siga a religião para a Corte.
SUMIDO
O ministro da Justiça, André Mendonça, se encaixa no perfil. Ele anda sumido como candidato, notam integrantes do Judiciário. Mas é sempre um nome lembrado.
SÓ DEUS
Um outro nome que aparece na lista dos terrivelmente evangélicos é o do presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Humberto Martins. É comum o magistrado disparar mensagens pelo WhatsApp que terminam com a frase: “Deus no comando!”. Já o desembargador William Douglas dos Santos, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, é o candidato de pastores como Silas Malafaia.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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