Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
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O deputado federal Pedro Da Lua (PSC-AP) foi a um jantar na segunda (22) de apoio à candidatura de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal.
Da Lua é ligado ao senador David Alcolumbre (DEM-AP), hoje a principal pedra no caminho do ex-advogado-geral da União rumo ao Supremo: indicado por Bolsonaro, Mendonça precisa ser sabatinado na Comissão de Constituição de Justiça do Senado e ter seu nome aprovado no plenário da Casa para chegar à Corte.
Alcolumbre, no entanto, tem se negado a marcar uma data para a sabatina.
A presença do deputado no jantar, no entanto, está sendo vista como a abertura de um canal de pacificação e de solução do impasse.
Segundo a coluna apurou, Alcolumbre deve anunciar até o fim da semana uma data para que André Mendonça seja enfim sabatinado.
Da Lua, que também é evangélico, diz inclusive que consultou o senador antes de confirmar presença no evento de apoio. E teve o aval dele para ir ao jantar.
"O ambiente está propício para um acordo", diz ele, afirmando que os ânimos, de parte a parte, estão serenados depois que pastores como Silas Malafaia fizeram fortes ataques ao senador —mas agora silenciaram.
"Eu sou um liderado de Alcolumbre. Comuniquei a ele que fui convidado [para o encontro de apoio]. E ele me disse que seria muito bom eu ir, para ouvir [o que Mendonça e os deputados tinham a dizer]", afirma Da Lua.
Segundo ele, Mendonça não sabia que havia um deputado ligado a Alcolumbre no jantar. E, mesmo assim, não atacou o senador. "Pelo contrário. Ele falou em entendimento", afirma.
Da Lua pretende fazer o meio de campo entre o senador e o candidato a ministro. E diz estar otimista.
"Vamos virar essa página", afirma.
Ele revela que os parlamentares pediram que Alcolumbre pautasse a sabatina para a terça (30), em que se comemora o Dia do Evangélico.
Em contrapartida, evangélicos como Malafaia, que atacaram o senador, fariam um vídeo para elogiar o agendamento da sabatina.
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