Siga a folha

Doria determina que SP abra negociação com a Pfizer para compra da vacina para crianças

Anvisa autorizou uso do imunizante da farmacêutica para crianças a partir de 5 anos

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), determinou que a Secretaria de Saúde do estado comece as negociações com a Pfizer para adquirir o imunizante da farmacêutica para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade. A vacina para essa faixa etária é diferente da administrada a adolescentes e adultos.

A Secretaria da Saúde encaminhou um ofício à empresa na quinta (16) comunicando o interesse do governo paulista na compra das vacinas, após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizar o uso do imunizante da Pfizer contra a Covid-19 para crianças a partir de cinco anos.

Até então, o modelo da fabricante tinha o uso permitido no país apenas em pessoas com mais de 12 anos.

A resolução da Anvisa prevê que as crianças recebam duas doses de 10 microgramas num intervalo de 21 dias. ​

Caberá ao Ministério da Saúde decidir quando iniciar essa vacinação, o que deve ocorrer após a pasta solicitar a compra de doses específicas para essa faixa etária, o que ainda não foi feito.

Em sua live semanal na quinta (16), o presidente Jair Bolsonaro (PL), que é contra vacinas, criticou a decisão da Anvisa e disse que vai divulgar o nome dos técnicos da Anvisa que aprovaram o uso da vacina da Pfizer contra a Covid para crianças a partir de cinco anos.

"Eu pedi, extraoficialmente, o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de cinco anos, queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento quem são essas pessoas e obviamente forme seu juízo", disse o presidente na transmissão online.

Bolsonaro leu ainda alguns possíveis efeitos adversos da vacina, que constam na nota técnica da Anvisa, e disse que todos os pais deveriam lê-la. Ele disse que estudará o documento com a mulher, Michelle, para decidir se vacinará sua filha Laura, de 11 anos.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas