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Direita se calou nas redes sobre morte do congolês Moïse, mostra análise

Participação do segmento respondeu a apenas 1,5% das publicações feitas no início do mês sobre o caso

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Os perfis à direita nas redes sociais praticamente se calaram diante da repercussão do caso do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, morto a pauladas em um quiosque no Rio de Janeiro. A participação do segmento respondeu a apenas 1,5% das publicações feitas no período, a maior parte delas por influenciadores digitais.

O jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, encontrado morto na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio - Facebook/Reprodução

LUPA

A análise é da agência .MAP, que observou um universo de 1,4 milhão de postagens diárias no Twitter e no Facebook feitas entre a primeira e a segunda semana de fevereiro.

MOTIVOS

Entre os comentários da direita, prevaleceram o repúdio à ideia de que o crime teria sido motivado pelo racismo e a tese de que o congolês foi morto por causa da "perversidade humana", segundo a .MAP.

OFENSA

Na sexta-feira (11), o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, chegou a atacar Moïse em postagem nas redes, afirmando que o jovem foi um "vagabundo morto por vagabundos mais fortes".

ARENA

A condenação do crime alcançou um índice de 94% nas redes, e a indignação se desdobrou em diferentes temas —como a crítica ao racismo, que se fez presente em 70% das manifestações desse tipo. Violência, ação da milícia, preconceito contra os imigrantes africanos e inoperância das polícias civil e militar também foram citados nas postagens.

COMOÇÃO

Ainda segundo a .MAP, a morte de Moïse foi o assunto mais debatido nas redes no período analisado, superando as eleições, a vacinação contra a Covid-19 e o BBB, da TV Globo.

VEJA A ENTREVISTA DA COLUNA NA EDIÇÃO IMPRESSA DESTE DOMINGO (13)


BATUQUE

O músico Pretinho da Serrinha durante gravação do programa "A Roda: Samba", da TV Globo - Paulo Belote/Globo/Divulgação

O músico Pretinho da Serrinha é um dos convidados do programa "A Roda: Samba", que será exibido no Rio de Janeiro pela TV Globo, no próximo dia 19. O primeiro episódio da atração, gravada na Pedra do Sal e apresentada pelo jornalista Chico Regueira, vai abordar os primórdios do ritmo musical. E, a partir das letras de canções interpretadas pelos músicos e convidados, falar de temas como desenvolvimento urbano, preconceito, moradia e liberdade. "A Roda: Samba" também estará disponível no Globoplay, aberto a não assinantes.

com LÍGIA MESQUITA, BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

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