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Erundina quer convocar ministro da Justiça para explicar alterações em relatório sobre a ditadura

Deputada do PSOL diz que pasta não tem atuado para proteger o conteúdo 'de investidas espúrias'

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A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) quer que o ministro da Justiça, Anderson Gustavo Torres, e o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco Leal, sejam convocados pela Câmara para prestar esclarecimentos sobre a integridade do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Luiza Erundina (PSOL) ao votar no segundo turno da eleição municipal de 2020, em São Paulo, quando concorreu a vice na chapa de Guilherme Boulos (PSOL) - Eduardo Anizelli - 29.nov.2020/Folhapress

TARJA

No início de fevereiro, a Justiça Federal em Pernambuco determinou que o nome do coronel da PM Olinto de Souza Ferraz fosse retirado do documento elaborado pelo colegiado, que investigou os crimes cometidos por agentes do Estado durante a ditadura militar (1964-1985).

À esquerda, nome de Olinto Ferraz, coronel da PM pernambucana na época da ditadura, é citado nos relatórios da Comissão Nacional da Verdade; à direita, nome é tarjado de preto nos documentos oficial preservados no Arquivo Nacional após decisão da Justiça Federal

SILÊNCIO

Com isso, os documentos oficiais da CNV, preservados pelo Arquivo Nacional, tiveram ao menos três páginas modificadas. Erundina acusa a AGU de omissão diante do caso e afirma que o Ministério da Justiça não tem atuado para "proteger de investidas espúrias o conteúdo integral do relatório".

AMEAÇA

"Preocupa mais a possibilidade, insinuada no caso caricato, de que o conteúdo integral do documento, e o acesso fácil e completo de toda a cidadania a ele, sejam sistematicamente prejudicados no futuro", diz ela.

BANDEIRINHAS

O presidente do Instituto Tomie Ohtake, Ricardo Ohtake, e o vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT) participaram de visita guiada à exposição "Volpi Popular", no Masp, na capital paulista. O passeio, realizado na quinta (24), foi destinado a patronos do museu, como é o caso de Ohtake. A diretora vice-presidente da instituição, Juliana Siqueira de Sá, esteve lá. A mostra tem curadoria do curador-chefe do Masp, Tomás Toledo.

com BIANKA VIEIRA e MANOELLA SMITH

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