Siga a folha

Conivência com fascismo foi fatal para o Brasil, diz Celso Amorim para Bial

Ex-chanceler de Lula afirma que cenário é diferente neste ano e que está otimista com as eleições

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Em entrevista para Pedro Bial, que vai ao ar na noite desta quarta (23) na Globo, o ex-chanceler Celso Amorim, que coordenou a política externa brasileira durante todo o governo Lula, diz estar otimista com as eleições deste ano.

"A conivência das pessoas que não são fascistas com métodos fascistas foi fatal para o Brasil. Convivência por omissão. Eu acho que isso não vai ocorrer agora", afirma o diplomata ao falar da eleição de 2018, que elegeu Jair Bolsonaro (PL) presidente. O pleito foi marcado pela grande influência das redes sociais e das fakes news no debate político.

"Talvez eu esteja sendo excessivamente otimista", prossegue ele.

Pedro Bial entrevista Celso Amorim - Divulgação/Globo

Questionado por Bial sobre como amenizar a polarização ideológica, o ex-chanceler defende que é preciso acabar com a "política do ódio". "E fazer política de pacificação. Temos que recuperar a capacidade de discurso internacional, porque o debate é muito importante para que as pessoas escolham os argumentos e não os impulsos que levam ao ódio", afirma.

A íntegra da entrevista vai ao ar no Conversa com Bial, na noite desta quarta (23), na Globo.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas