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PSOL quer protagonismo em chapa com Haddad e ameaça lançar candidato contra ele em SP

Partido espera negociação de petistas com Márcio França, mas afirma que pretende indicar candidato ao Senado ou a vice-governador

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O PSOL deve se reunir nesta segunda (16) em São Paulo para discutir se fecha ou não uma aliança com o PT em torno do nome de Fernando Haddad (PT) para a disputa ao governo do estado. As negociações com o petista serão formalmente abertas.

A legenda já declarou apoio à candidatura de Lula (PT) a presidente.

Mas, para fechar um acordo em SP, impõe como condição ter protagonismo na chapa, com a indicação de um nome para concorrer ao Senado ou mesmo à vice de Haddad.

O ex-prefeito Fernando Haddad participa de jantar do grupo Prerrogativas com Lula e Alckmin, em São Paulo - Marlene Bergamo - 19.dez.2021/Folhapress

As conversas não foram finalizadas até agora porque o PT ainda tem a expectativa de que o ex-governador Márcio França (PSB) entre em acordo com o partido, retirando sua candidatura ao governo de SP para apoiar Haddad.

Neste caso, ele poderia ser candidato ao Senado na chapa do petista.

Com a vaga reservada a França, mas ainda sem a certeza de que ele vai mesmo ocupá-la, os petistas não conseguem fechar aliança com os demais partidos.

O PT, no entanto, já reiterou o compromisso de fazer uma aliança com o PSOL em SP.

O PSOL mantém diálogo com os petistas, mas já discute internamente a possibilidade de lançar um candidato próprio caso não consiga ter o protagonismo que deseja na chapa com Haddad.

Guilherme Boulos (PSOL) era o nome da legenda para a disputa, mas decidiu ser candidato a deputado federal.

Em março, ele anunciou, em entrevista à coluna, que não disputaria o governo de SP para facilitar a unidade da esquerda, que não tinha sido viabilizada em torno de sua pré-candidatura.

Afirmou ainda que tomava a decisão de ser candidato a deputado federal "pela importância de fortalecer e de criar uma grande bancada da esquerda no Congresso Nacional".

O PSOL ainda teria, portanto, que encontrar um nome alternativo para uma eventual candidatura ao governo, caso o acordo com ao PT não vingue.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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