A declaração do candidato Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) de que espera uma "migração natural" de quadros do PSDB à sua candidatura, mas "não vê sentido" em ter o governador de São Paulo Rodrigo Garcia (PSDB) em seu palanque reacendeu a esperança de políticos do PSDB de que o tucano não declare apoio aos bolsonarista no segundo turno.

Garcia, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno da eleição estadual, indicou a interlocutores que deve anunciar o apoio a Tarcísio. A sinalização causou perplexidade em setores do PSDB que sempre se opuseram a Jair Bolsonaro (PL) e preferiam que ele apoiasse Fernando Haddad (PT), ou declarasse neutralidade.

Em uma entrevista coletiva depois que a notícia foi divulgada, no entanto, o candidato de Bolsonaro afirmou que pregou "mudança o tempo todo. Não faz sentido agora estar com eles [tucanos] no palanque".

Afirmou também que espera uma "migração natural" de apoio de quadros à sua candidatura.

"Agora, eu entendo que eles têm capilaridade, têm boas políticas que precisam ser preservadas, entendo que eles podem ter um papel fundamental na eleição do presidente. Mas vou seguir na linha que me comprometi com o estado de São Paulo. Uma linha de mudança, preservando o bom legado".

O PT ainda tenta atrair Garcia para o palanque de Fernando Haddad, mas esbarra na maior identidade do governador com o bolsonarismo. E em uma mágoa que ele teria do ex-prefeito.

Foi na administração dele que Marco Aurélio de Garcia, irmão do governador, foi investigado por integrar a máfia dos fiscais. Ele foi posteriormente condenado.

TRAJE A RIGOR

O cantor Wilson Simoninha se apresentou no jantar de gala do Hospital do Graacc (Grupo de Apoio ao Adolescente a à Criança com Câncer), realizado na Sala São Paulo, na capital paulista, na segunda-feira (3). A noite teve como anfitrião o ex-ministro Maílson da Nóbrega, que comandou a Fazenda de 1987 a 1990. O jornalista Carlos Tramontina esteve lá.

_{com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH}