Siga a folha

Michelle Bolsonaro posta foto com Padre Kelmon e faz enquete com 'nomes errados' ditos por Soraya

Primeira-dama pediu que seus seguidores adivinhassem seu favorito: 'Padre Kelson', 'Padre Kelmon', 'Kelvin' ou 'candidato Padre'

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro compartilhou nesta quarta-feira (19) uma foto com o candidato derrotado à Presidência Padre Kelmon (PTB) e ironizou o episódio em que a também então candidata Soraya Thronicke (União Brasil) errou o nome dele.

Stories da primeira-dama Michelle Bolsonaro - Divulgação

Em debate da TV Globo, ao ser questionada para quem dirigiria a próxima pergunta, Thronicke disse: "[Perguntarei] ao Padre Kelson. Kelvin? Candidato Padre. Gostaria de perguntar para o senhor para quantas pessoas durante a pandemia o senhor deu a extrema-unção".

Michelle postou uma selfie com Padre Kelmon nos stories do Instagram e fez uma enquete para que seus seguidores adivinhassem o seu favorito —"Padre Kelson", Padre Kelmon", "Kelvin" ou "candidato Padre".

Depois de ter sua credibilidade contestada por candidatos à Presidência no debate da Globo, Padre Kelmon virou piada nas redes sociais. Ele ainda foi chamado de "padre de festa junina" por Soraya Thronicke e foi acusado pelo ex-presidente Lula (PT) de estar fantasiado de sacerdote.

Padre Kelmon entrou na corrida pelo Palácio do Planalto após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) negar por unanimidade, em 1º de setembro, o registro de candidatura de Roberto Jefferson (PTB). O candidato derrotado é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Como mostrou a Folha, Padre Kelmon esteve e Brasília nesta semana. Ele esteve na sede da Funai (Fundação Nacional do Índio) na segunda-feira (17) e puxou uma reza durante uma reunião com o presidente do órgão, Marcelo Xavier, e outros coordenadores.

Entre 2020 e 2021, o religioso recebeu 15 parcelas do auxílio emergencial, totalizando R$ 5.100, segundo o portal da transparência. Hoje, em seu canal no Instagram, Kelmon pede doações para sua igreja informando chaves de Pix como o seu email ou CPF. As contas bancárias pertencem ao padre.

O novo presidenciável é pároco de uma igreja autônoma peruana envolta em polêmica mesmo em seu país natal. Segundo a assessoria do candidato, Kelmon foi ordenado padre em agosto de 2015.

O candidato pertence à Igreja Católica Apostólica Ortodoxa do Peru, sem nenhuma ligação com qualquer outra denominação Ortodoxa, o que gerou, inclusive, manifestação da Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia no Brasil ressaltando este ponto.

Segundo a igreja peruana, Kelmon é pároco interino na Missão Paroquial Ortodoxa Malankar de São Lázaro, na Ilha de Maré (BA). A estrutura do templo atualmente limita-se a um barracão de madeira.

O presidenciável, porém, diz que para ministrar a palavra de Deus basta contar com "altar, um telhado e um padre". Além da Bahia, segundo a assessoria, a igreja do Peru possui paróquias em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas