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Alckmin já defendeu Ministério da Segurança, que hoje divide equipe de Lula

Pela proposta, o Ministério da Justiça passaria atribuições à nova pasta

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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) já defendeu a criação de um Ministério da Segurança Pública —uma das promessas de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que hoje virou motivo de disputa no governo de transição.

Em abril deste ano, durante webinar do IREE (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa), Alckmin afirmou que é "muito importante" ter uma pasta voltada especificamente para o tema, que atue em parceria com outras esferas do Poder Executivo.

O vice presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), em colativa de imprensa no Palácio do Planalto (FOTO Gabriela Biló /Folhapress, POLITICA) - Folhapress

"Defendo o fortalecimento da presença do municípios, uma boa parceria com os estados, com o governo federal sendo o grande protagonista", afirmou. "E defendo também uma Guarda Nacional de caráter permanente".

O ex-governador de São Paulo disse ainda que é favorável a retomada do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania). "Defendo que o Pronasci possa ter uma gratificação para as nossas polícias estaduais para a gente poder ter uma presença policial maior onde mais precisa", seguiu.

Colaboradores de Lula têm trabalhado para desenhar uma estrutura jurídica na qual o Ministério da Justiça passará atribuições a um novo Ministério da Segurança Pública. Pela proposta, a nova pasta assumiria o controle da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Guarda Nacional e dos presídios federais.

Parte dos aliados de Lula, contudo, resistem ao desmembramento do Ministério da Justiça. A avaliação entre pessoas próximas ao petista é que ele pode recuar da promessa e não mexer na estrutura do ministério.

Até o momento, a equipe de transição da área será composta pelo deputado Paulo Teixeira (PT), o senador eleito Flávio Dino (PSB), o procurador da Fazenda Nacional Jorge Rodrigo Araújo Messias —conhecido como "Bessias", que foi assessor de Dilma Rousseff— e Cristiano Zanin, que foi advogado de Lula no âmbito da Operação Lava Jato.

Apesar de a separação dar mais poder de barganha para atrair partidos que podem compor a base de Lula, auxiliares próximos ao presidente eleito defendem que o desmembramento deixaria o Ministério da Justiça esvaziado.

Dino é até o momento o nome mais citado para ser o ministro da Justiça do novo governo. Ele já disse a interlocutores de Lula que tem preferência por uma pasta que também englobe a área de segurança pública.

A decisão de juntar os dois setores em um único grupo na equipe de transição teve participação de Dino e do ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), um dos coordenadores da transição.


HONRARIA

As cantoras Zélia Duncan e Cátia de França participaram da entrega do Prêmio Milú Villela — Itaú Cultural 35 anos, realizada no Auditório Ibirapuera, na capital paulista, na quinta-feira (10). A premiação celebra o legado de personalidades e coletivos do cenário artístico e cultural brasileiro, e teve a fotógrafa Claudia Andujar e a atriz Léa Garcia com duas das agraciadas da noite. O jornalista Chico Pinheiro, o escritor Daniel Munduruku, a poeta Leda Martins e a cantora Alzira E estiveram lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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