Siga a folha

Descrição de chapéu Banco Central

Presidente do BC recebeu gelo, mas governo Lula avaliou que disputa teria custo alto

Ministros chegaram a evitar contato direto com Roberto Campos Neto

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O governo Lula decidiu calibrar a disputa com o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, já no fim de semana, quando o presidente escalou suas críticas ao dirigente da instituição.

Roberto Campos Neto durante audiência no Senado, em Brasília - Sergio Lima - 26.fev.2019/AFP

BALANÇA

Mesmo concordando com o presidente e pressionando Campos nos bastidores —ministros chegaram a evitar contato direto com ele, pedindo que auxiliares o atendessem para conversar—, a conclusão foi a de que o custo de seguir na queda de braço com ele seria alto para o governo.

PANOS QUENTES

Campos também evitou romper o diálogo e seguiu buscando interlocutores diretos do presidente Lula (PT) para conversar.

ACENOS

Na terça-feira (7), a ata do Banco Central que explicava a manutenção das taxas de juros em 13,75% citou as intenções da equipe econômica de zerar o déficit público.

ACENOS 2

O documento do BC trouxe uma avaliação positiva sobre o pacote apresentado pela equipe econômica do governo Lula em 12 de janeiro.

ACENOS 3

A autoridade monetária afirmou que, embora só trabalhe em seus cenários com políticas já implementadas, a execução do pacote que promete uma melhora fiscal de R$ 242,7 bilhões poderia reduzir a pressão sobre a inflação.

TUDO OK

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) também ensaiou erguer a bandeira branca, afirmando que a ata tinha sido "um pouco mais amigável em relação aos próximos passos que precisam ser tomados".

À MESA

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi homenageado em um jantar promovido na semana passada pelo grupo Esfera Brasil, em Brasília. A celebração foi realizada na casa do empresário Fernando Marques, da União Química, e de sua mulher, Samantha.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, compareceram, assim como a governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão. O anfitrião da noite foi o empresário João Camargo, presidente do conselho do grupo Esfera.

Organizado por ocasião da reeleição de Lira para a presidência da Câmara, o evento reuniu ainda nomes do mercado financeiro e do empresariado como o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, o sócio diretor da XP Investimentos Rafael Furlanetti e o vice-preisdente institucional da Multiplan, Vander Giordano.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas