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Janja diz que Glória Maria quebrou paradigmas, e Lula afirma que ela se tornou eterna

Primeira-dama se manifestou publicamente para lamentar a morte da jornalista

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A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, lamentou publicamente a morte da jornalista Glória Maria, ocorrida nesta quinta-feira (2).

"Glória Maria quebrou paradigmas e abriu caminhos para todas as mulheres no jornalismo. Será para sempre exemplo de talento e coragem", escreveu a mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas redes.

Janja durante encontro do presidente Lula com governadores, no Palácio do Planalto, em Brasília - Ueslei Marcelino - 9.jan.2023/Reuters

Mais cedo, o mandatário publicou uma mensagem em que disse receber com muita tristeza a notícia da morte da jornalista. "Glória foi repórter em momentos marcantes do Brasil e do mundo, entrevistou grandes nomes e deixou sua marca na memória de brasileiros e brasileiras", escreveu Lula.

"Foi a primeira repórter a fazer uma entrada ao vivo no Jornal Nacional e se tornou eterna nos programas Fantástico e Globo Repórter. Meu abraço e solidariedade aos familiares, amigos, colegas e admiradores de sua carreira", disse ainda o petista.

Glória morreu na manhã desta quinta, aos 73 anos, vítima de um câncer. A informação foi confirmada pela TV Globo em nota enviada à imprensa.

Segundo a emissora, o tratamento que Glória fazia para combater as metástases que existiam em seu cérebro deixou de fazer efeito nos últimos dias.

Após superar um tumor no cérebro em 2019, Glória Maria voltou a enfrentar o câncer no final do ano passado. Em dezembro, a Globo informou que ela estava afastada da TV para tratar da saúde, mas alegou que isso fazia parte do tratamento contra o tumor cerebral.

A idade a ela atribuída era de 73 anos, mas Glória nunca confirmou. Em entrevista a Mano Brown no podcast Mano a Mano, disse que gostava de driblar a curiosidade das pessoas. "Não tem dados para provar e eu invento. Lá atrás ninguém vai conseguir bater lé com cré porque eu confundi tanto que ninguém vai conseguir fazer a conta. E não é para esconder. É questão de cultura familiar."

Em entrevista à coluna em 2018, revelou que o racismo a levou a ser uma das últimas repórteres de sua geração a encarar a TV. "Fui a última a entrar no ar, por minha causa. Tive que fazer trabalho com psicólogo e de voz porque eu tinha medo da reação das pessoas", afirmou, na ocasião. "Só tem branco na televisão, aí vai aparecer eu?"

Olhando em retrospecto, no entanto, a jornalista dizia ver o racismo mais fortalecido nos dias atuais. "Antes, era você com a sua voz e seu sentimento racista. Hoje, você tem como ampliar essa voz. Tem internet, rede social, informação que vem do outro lado do mundo."


NO TOPO

A procuradora Lilian Azevedo tomou posse como presidente da Associação Nacional dos Procuradores Municipais (ANPM) na quarta-feira (1º), no auditório do Conselho Federal da OAB, em Brasília. Ela é a primeira mulher negra a assumir o posto na história da entidade. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, prestigiaram a cerimônia.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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