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Erika Hilton e Pastor Henrique Vieira são escolhidos por federação para integrar a CPI do 8/1

Com a escolha, federação formada por PSOL e Rede busca dar visibilidade a segmentos que não se viram representados em comissões emblemáticas anteriores

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Os deputados Erika Hilton (PSOL-SP) e Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) foram confirmados nesta terça-feira (9) como os nomes que serão indicados pela federação formada por PSOL e Rede para integrar a CPMI (Comissão Parlamentar Mista) dos atos golpistas de 8 de janeiro. Hilton será titular, e Vieira, seu suplente.

Com a dupla, a federação espera dar visibilidade a segmentos que não se viram representados em comissões parlamentares emblemáticas, como a CPI da Covid, e se opor a narrativas que associam evangélicos a posturas antidemocráticas e ao autoritarismo.

Os deputados federais Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) e Erika Hilton (PSOL-SP) - Divulgação

A presença de Erika Hilton marcará a primeira vez na história em que uma CPMI é integrada por uma travesti. No pleito do ano passado, ela foi uma das primeiras mulheres trans eleitas para a Câmara dos Deputados e a nona candidatura que mais recebeu votos no estado de São Paulo.

Estreante na política, o pastor Henrique Vieira, por sua vez, integra a minoria progressista de organizações evangélicas.

Como titular e suplente, os dois poderão apresentar requerimentos de convocação e inscrever suas falas durante os trabalhos da CPMI.

A oposição vem se articulando há meses para a abertura da comissão, com a expectativa de expor a teoria de inação do governo Lula contra os ataques de 8 de janeiro. Ela deve acontecer em paralelo à investigação em curso na Polícia sobre os atos golpistas.

O governo Lula calcula um contingente de 20 a 22 parlamentares aliados na CPMI, que tem o total de 32 titulares.


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A cantora Liniker, que estrela uma das capas da edição de maio de 2023 da revista Glamour - Pedro Napolinário/Divulgação

A cantora Liniker é uma das capas da revista Glamour impressa deste mês. À publicação, ela falou da importância de ter sido a primeira artista trans a ganhar o Grammy na categoria melhor álbum de música popular brasileira, com "Indigo Borboleta Anil". "Um dia, eu estava passando fome e, no outro, dormindo em um hotel cinco estrelas", diz. Ela afirma também ter receio de supervalorizar a conquista. "Tenho medo [de] que eu me perca dentro do meu processo e do meu propósito. Eu não fiz o disco para ganhar um Grammy, por mais que eu gostaria, mas, sim, para que eu me celebrasse."

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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