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Ato relembrará invasão da PUC após homenagem de Tarcísio a coronel da ditadura

Personalidades como a cantora Daniela Mercury e o apresentador Serginho Groisman estão confirmados

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A PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo sediará um ato em memória à invasão sofrida pela instituição há 46 anos, durante a ditadura militar (1964-1985). Intitulado "Lembrar é Resistir", o evento reunirá testemunhas do ataque, artistas, representantes da sociedade civil, acadêmicos, juristas e jornalistas.

Personalidades como a cantora Daniela Mercury e o apresentador Serginho Groisman estão confirmados. Durante a solenidade, o jornalista e colunista da Folha Juca Kfouri receberá uma homenagem em nome de Nadir Kfouri, sua tia e reitora da PUC-SP à época da invasão.

Coronel Erasmo Dias, que foi secretário da Segurança Pública de São Paulo e deputado estadual - Lili Martins-21.nov.1997/Folhapress

Em 22 de setembro de 1977, 3.000 policiais invadiram a universidade enquanto estudantes e integrantes do movimento estudantil estavam reunidos. A ação, comandada pelo coronel Erasmo Dias, então secretário de Segurança Pública, resultou na detenção de 854 pessoas. A ação truculenta também resultou em feridos.

O ato na PUC-SP está marcado para o dia 25 deste mês, no teatro Tucarena, a partir das 9h. Ele será realizado em parceria com a Comissão Arns, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo, o Instituto Vladimir Herzog, a UNE (União Nacional dos Estudantes), a instituição Núcleo Memória e o Centro Acadêmico 22 de Agosto, dirigido por alunos do curso de direito da PUC.

O evento ocorrerá na esteira de uma decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que promulgou uma lei homenageando Erasmo Dias, expoente da ditadura militar.

Ao STF (Supremo Tribunal Federal), Freitas afirmou que o coronel foi deputado estadual por três legislaturas, "tendo sido eleito democraticamente e não se tendo qualquer notícia de condenação judicial por atos praticados por sua vida pública pregressa".

A trajetória anterior de Dias, no entanto, assim como a dos demais militares que participaram do período repressivo, foi beneficiada pela Lei da Anistia. Promulgada em 1979, a norma deixou impunes os crimes cometidos pelo braço repressor da ditadura.


TAPETE VERMELHO

A atriz Taís Araujo foi a mestre de cerimônias do Favela Gala, jantar beneficente realizado em prol da ONG Gerando Falcões. O evento ocorreu na Sala São Paulo, na região central da capital paulista, na semana passada. A apresentadora Ana Maria Braga e a atriz Ingrid Guimarães também estiveram lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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