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Apetite do casal Moro só não é maior que seu cinismo, diz Prerrogativas após Rosangela transferir título

Grupo composto por juristas e advogados diz que tomará providências contra a parlamentar

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O grupo Prerrogativas, composto por juristas, advogados, defensores e professores da área do direito, afirma que tomará providências contra a deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP), que transferiu o seu título eleitoral de volta para o Paraná depois de ser eleita pelo estado de São Paulo.

A mudança foi revelada pela coluna nesta quinta-feira (7) e representa uma reviravolta no cenário político do Paraná e até mesmo do Brasil. Agora, Rosangela é uma alternativa concreta de candidatura ao Senado caso o marido, o hoje senador Sergio Moro (União-PR), seja cassado pela Justiça Eleitoral.

O senador Sergio Moro ao lado se sua esposa, a deputada federal Rosangela Moro, no plenário do Senado Federal, em Brasília - Pedro Ladeira - 22.mar.2023/Folhapress

Em nota, o Prerrogativas afirma que desde as eleições de 2022 tem tentado mostrar que a parlamentar teria cometido estelionato eleitoral ao se candidatar por um estado com o qual jamais teve qualquer relação de afeto ou de intimidade. E diz ver uma "grande contradição" em suas decisões.

"O apetite e o apego que o casal Moro tem pelo poder só não é maior do que o cinismo e do que a hipocrisia com que ambos vem atuando na vida pública", afirma o grupo, que é coordenado pelo advogado Marco Aurélio de Carvalho.

"O registro de sua candidatura deveria ter sido cassado, o que pouparia seus eleitores deste enorme constrangimento. Tomaremos providências", diz ainda.

Partidários do casal afirmam que Rosangela Moro transferiu o título para o Paraná por questões logísticas, já que o marido se elegeu pelo estado e mantém domicílio em Curitiba. Dizem também ter certeza de que Moro não será cassado, e que portanto ela não será candidata para substituí-lo.

O julgamento de Moro está marcado para o dia 1º de abril no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR). O ex-juiz é alvo de duas ações, do PL de Jair Bolsonaro e da Federação Brasil da Esperança, que reúne PT, PC do B e PV, legendas da base do governo Lula.

Os partidos o acusam de abuso de poder econômico, caixa dois e utilização indevida dos meios de comunicação social na pré-campanha de 2022. Ele nega as acusações.

Leia, abaixo, a íntegra da nota do grupo Prerrogativas:

"A notícia é verdadeiramente escandalosa.

O apetite e o apego que o casal Moro tem pelo poder só não é maior do que o cinismo e do que a hipocrisia com que ambos vem atuando na vida pública.

Desde o início, o grupo Prerrogativas procurou comprovar que a senhora Rosangela Moro havia cometido um estelionato eleitoral ao se candidatar por um estado com o qual jamais teve qualquer relação de afeto ou de intimidade.

O registro de sua candidatura deveria ter sido cassado, o que pouparia seus eleitores deste enorme constrangimento. Tomaremos providências.

Isso precisa ser corrigido na legislação. Ninguém deveria poder representar um estado e ter domicílio em outro. É uma grande contradição."


NOITE DE GALA

O ministro da Defesa, José Múcio, e sua mulher, Vera Brennand, prestigiaram o concerto "Sinfonia na Paulista", apresentado pela Bachiana Filarmônica Sesi-SP no Centro Cultural Fiesp, em São Paulo, na noite de quarta (6). Uma composição do chefe da pasta, "Revés", foi executada pela orquestra sob a batuta do maestro João Carlos Martins, que recebeu no palco o músico e atleta paralímpico Marquinhos. O médico cardiologista Roberto Kalil Filho se apresentou com seu saxofone, e o escritor e ex-secretário Gabriel Chalita recitou um poema.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH; colaborou LUANA LISBOA

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