Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
Conselho de Direitos Humanos investigará aumento de células neonazistas em SC
Órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humano enviará comitiva no próximo mês
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) enviará uma comitiva a Santa Catarina para investigar um suposto aumento de células neonazistas no estado. O grupo designado irá viajar entre os dias 9 e 12 do próximo mês.
A comitiva fará oitivas com possíveis vítimas, autoridades e especialistas. O CNDH, que está vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, irá elaborar um relatório após a missão.
O roteiro deve incluir a cidade de Blumenau, diz o conselheiro Carlos Nicodemos, relator do caso. Ele cita um levantamento realizado pela antropóloga e especialista no tema Adriana Dias, que morreu em 2023, que mostrou que a cidade de 365 mil habitantes tem 63 células neonazistas. A capital paulista, com 12 milhões de habitantes, tem 96.
"Blumenau concentra um desproporcionamento no número de grupos neonazistas em comparação com o resto do país", afirma Nicodemos.
A viagem surgiu a partir de uma representação enviada pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa) pedindo a abertura de uma investigação sobre o aumento de atividades e células neonazistas no Brasil.
O documento cita uma série de casos em Santa Catarina, incluindo a utilização de símbolos característicos do nazismo, como a suástica.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters