Siga a folha

Mario Sabino diz que vai recorrer de decisão judicial que perdeu para José de Abreu

Juiz negou pedido de indenização por dano moral de R$ 100 mil feita pelo escritor, afirmando que ambos costumam trocar ofensas nas redes

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O jornalista e escritor Mario Sabino diz que vai recorrer da decisão judicial de primeira instância que negou um pedido de indenização feito por ele contra José de Abreu.

Sabino também rebate a acusação feita pelo artista de que o persegue há anos. "É mentira que ‘persigo’ o ator de novelas José de Abreu. Tenho mais o que fazer. Ele é que, na sua militância política, não tem limites na propagação de 'fake news'. O meu advogado recorrerá da decisão em primeira instância", afirma.

O escritor entrou com uma ação judicial solicitando o pagamento de R$ 100 mil por danos morais por uma postagem feita nas redes sociais em que José de Abreu o chamava de canalha e destruidor de reputação.

O ator José de Abreu em cena na novela "Um Lugar ao Sol" - Reprodução Instagram

No processo, Sabino alega também que o ator publicou informações falsas sobre o site Antagonista, fundado por ele.

Em sua decisão, o juiz Fernando Antonio Tasso, da 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, argumentou que os dois já "travaram diversas trocas de ofensas" nas redes sociais e em jornais e, portanto, o pedido indenizatório não se justificaria.

O magistrado condenou Sabino a pagar as despesas processuais e os honorários advocatícios, que foram fixados por ele em 10% do valor da causa.

"Entendo que os comentários perpetrados pelo réu têm palavreados ofensivos e de baixo calão, mas a recíproca também é verdadeira, conforme notícias acostadas aos autos pela parte ré [a defesa de José de Abreu]", diz Fernando Tasso.

O magistrado cita também outras decisões judiciais de casos semelhantes que apontam que não é possível reconhecer o abalo moral quando fica evidente o intuito dos dois lados em propagar ofensas pessoais.

O juiz afirma ainda que ambos são pessoas públicas e que José de Abreu apagou o conteúdo que foi identificado como "fake news".

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas