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CPI da Câmara de SP aprova relatório que pede retomada de aborto legal em hospital municipal

Documento reúne 111 recomendações às autoridades municipais

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A CPI da Violência e Assédio Sexual contra Mulheres da Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta terça-feira (13) o relatório final proposto pela vereadora Silvia Ferraro, da Bancada Feminista do PSOL.

O documento pede, entre outras recomendações, que a gestão de Ricardo Nunes (MDB) garanta acesso ao aborto legal na cidade e retome o serviço no Hospital Municipal e Maternidade Vila Nova Cachoeirinha.

Ato pela descriminalização do aborto na avenida Paulista, em São Paulo - Bruno Santos - 28.set.2023/Folhapress

A unidade de saúde deixou de realizar o procedimento em dezembro do ano passado. O relatório reúne 111 recomendações às autoridades municipais, além de pedir aos vereadores a aprovação de 30 projetos de lei relacionados aos direitos das mulheres.

"Esse é um relatório completo e histórico na cidade. Agora, caberá à próxima gestão municipal demonstrar vontade política para enfrentarmos essa epidemia de violência que castiga as mulheres dessa cidade", afirma a relatora.

O documento ainda pede que seja garantido o serviço de ginecologia e distribuição gratuita de absorventes em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na cidade.

A aprovação ocorre em um momento em que o STF (Supremo Tribunal Federal) questiona a gestão Ricardo Nunes sobre a garantia do acesso ao aborto legal na capital paulista.

No mês passado, a prefeitura afirmou que, entre abril e junho deste ano, negou atendimento a ao menos duas mulheres vítimas de estupro que procuraram o serviço de aborto legal na rede municipal. Os dois casos eram de gestações avançadas.

No Brasil, o aborto é legal em casos de estupro, de risco à vida da mãe e de feto com anencefalia, sem que seja estabelecido em lei um limite gestacional.


ENQUADRAMENTO

O fotógrafo João Farkas recebeu convidados no lançamento do seu novo livro, "Enquanto Há Tempo", que aborda os seus 40 anos de trabalho. O evento ocorreu no Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, na semana passada. O cineasta Bruno Barreto e o presidente do Instituto Olga Kos, Wolf Kos, estiveram lá.

com BIANKA VIEIRA (interina), KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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