Mônica Bergamo é jornalista e colunista.
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O governo de São Paulo mobilizou médicos e unidades de saúde e fez uma reunião de emergência no fim de semana com o Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto, que coordena uma área de dezenas de cidades atingidas pelos incêndios.
Depois do encontro, a gestão Tarcísio de Freitas baixou um plano de ação emergencial para atender à crescente demanda por serviços médicos.
No sábado (24) a procura explodiu, com aumento de 60% nos atendimentos. No domingo, a demanda seguiu em alta. A previsão de autoridades é a de que os efeitos das queimadas sejam sentidos durante toda a semana, ainda que elas arrefeçam.
O primeiro eixo é garantir a continuidade e a expansão dos serviços de saúde.
Pedir às concessionárias, por exemplo, que não deixem faltar energia e água nas unidades de saúde, assegurando abastecimento adicional de água por meio de carros-pipa, pois há áreas em que o fornecimento está comprometido.
Instalar umidificadores e climatizadores em salas de atendimento e em salas de espera e enfermarias, para que não apenas os pacientes, mas também os médicos fiquem seguros.
Outra medida adotada é ampliar o atendimento por telemedicina para reduzir a sobrecarga nas unidades físicas, uma vez que nem todos precisam de fato ir ao hospital.
O plano preconiza também que sejam priorizados os atendimentos de casos realmente graves, acelerando a triagem para encaminhar os doentes com problemas respiratórios para as áreas especializadas.
Ampliação da capacidade de atendimento nos serviços de emergências e aumento da escala de profissionais de saúde em atuação, até mesmo para cobrir eventuais faltas, são outras ações propostas.
Fora dos hospitais, há a orientação para a distribuição de máscaras N95, que foram muito utilizadas pela população durante a pandemia, para moradores das áreas mais afetadas.
O plano prevê ainda a criação de vídeos com o objetivo de orientar as pessoas sobre como lidar com problemas respiratórios em casa, e quando é necessário buscar ajuda médica.
Também haverá a promoção de redes de apoio comunitário para monitorar e ajudar idosos e pessoas com comorbidades.
Um terceiro eixo de ações propõe medidas para proteger populações mais vulneráveis, como pessoas em situação de rua ou que vivem em habitações precárias.
Uma das ações é fortalecer a estrutura de abrigos com o fornecimento emergencial de umidificadores e climatizadores, além de distribuir máscaras e produtos de higiene.
A instalação de pontos de hidratação, com fornecimento de água, também será adotada pelo governo.
Além de lotarem hospitais, os incêndios provocaram acidentes e interromperam aulas.
Foram queimados 34.174 hectares em 14 regiões. Nesta segunda não há focos ativos de incêndio, mas 48 municípios estão em alerta máximo para queimadas, de acordo com a Defesa Civil.
Três pessoas foram presas em São José do Rio Preto, Batatais e Porto Ferreira por incêndio criminoso.
A PF (Polícia Federal) abriu dois inquéritos no domingo (25) para investigar suspeita de ação criminosa nos incêndios.
LETRAS
A arquiteta Anna Ferrari, sócia da Megafauna, recebeu convidados na abertura da nova unidade da livraria, no Teatro Cultura Artística, em São Paulo. O professor e escritor Renan Quinalha marcou presença no evento, que contou com um cortejo do bloco Ilú Obá De Min.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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