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Mais da metade dos candidatos mudaram de partido, mostra estudo

Republicanos e PL lideram o ranking como as legendas que tiveram o maior saldo de novos integrantes

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Um estudo liderado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) mostra que há uma alta taxa de mudança partidária entre políticos brasileiros. Mais da metade (68,5%) dos candidatos das eleições deste ano e que estavam também na corrida eleitoral de 2020 mudaram de legenda.

Segundo o levantamento, 178.363 pessoas participaram das duas eleições. Deste total, 122 mil concorrem no pleito municipal de outubro por uma legenda diferente que há quatro anos.

Urna eletrônica utilizada nas eleições de 2022 - Folhapress

O Republicanos lidera o ranking como a legenda que teve o maior saldo de entradas e saídas de integrantes no período analisado, com 4.589 novos membros. Em seguida está o PL de Jair Bolsonaro, com 2.833.

Depois aparecem o MDB, com 2.669, e o PP, com 2.465. Na sequência estão o PSD, com 2.196, o PSB, com 1.756, o Avante, com 1.535, e o Novo, com 1.435. Já o PT do presidente Lula registrou um saldo de 1.318 novos candidatos, ocupando a 9ª colocação.

Em último lugar está o PRD, com uma fuga de 5.389 candidatos. O partido é uma legenda criada a partir da fusão do PTB com o Patriota, que ainda não existia em 2020.

Depois dele, o Cidadania e o Solidariedade foram os que mais perderam membros, com um saldo de fuga de 3.615 e 2.927 integrantes, respectivamente.

A maior proporção de migrações ocorreu entre os que disputam uma vaga nas câmaras municipais, com 112.6 mil (69,3%) trocando de legenda no período analisado. Entre os candidatos a prefeito, 5.200 mudaram de partido, e entre os que disputam o cargo de vice-prefeito, 4.500.

O levantamento também mostra que a maior parte dos novos integrantes dos Republicanos veio do União Brasil (1,270), seguido por PRD (988) e Podemos (967). Ainda de acordo com o estudo, a maior parte dos candidatos que saiu do PRD foi para o União Brasil (1.015), Republicanos (988), MDB (949) e PP (937).

Intitulado "Análise: Mudanças Partidárias entre as Eleições de 2020 e 2024", o estudo foi feito em parceria com o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Representação e Legitimidade Democrática (INCT-Redem).

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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