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Conselho de Direitos Humanos diz que vítimas precisam ser ouvidas e pede investigação de forma 'célere'

Silvio Almeida nega com veemência as acusações e afirma serem 'ilações absurdas'; uma das supostas vítimas seria Anielle Franco

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O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, diz que "acompanha com extrema preocupação" as acusações de assédio sexual envolvendo o agora ex-chefe da pasta, Silvio Almeida.

Na carta, divulgada nesta sexta-feira (6), o CNDH afirma que se solidariza com todas as vítimas, "reiterando a importância de que suas vozes sejam ouvidas e respeitadas".

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, durante seu discurso de posse, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília - Gabriela Biló - 3.jan.2023/Folhapress

O órgão também saiu em defesa, ainda que sem citar nominalmente, da entidade Me Too, que recebeu as denúncias das supostas vítimas. Na mesma nota, o conselho diz repudiar "qualquer iniciativa de criminalização e desqualificação, inclusive das organizações não governamentais que as representam".

O CNDH é um órgão vinculado à pasta dos Direitos Humanos, mas que tem autonomia. É formado por representantes da sociedade civil e do poder público.

"O conselho exige que as investigações sobre as denúncias ocorram de forma célere, independente e rigorosa, respeitando o devido processo legal e ampla defesa e garantindo a proteção tanto das supostas vítimas quanto do acusado", afirma o documento.

."O CNDH continuará monitorando atentamente o desenvolvimento dos fatos e seguirá adotando medidas dentro de suas competências para a prevenção de fatos como esse."

Silvio negou veementemente as denúncias e, em nota veiculada pelos canais oficiais do ministério, disse se tratar de "ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro".

Na sequência, a pasta publicou uma segunda nota em que acusou a organização Me Too Brasil, que recebeu denúncias de supostas vítimas, de tentar interferir em uma licitação.

Nesta quinta-feira (5), o portal Metrópoles publicou que a organização Me Too Brasil recebeu acusações de assédio sexual contra Almeida, mantendo o anonimato das supostas vítimas. Uma delas seria a ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco. A Folha confirmou as informações.

O ministro foi demitido pelo presidente Lula (PT) nesta sexta-feira (6).

TABLADO

Os atores Thiago Fragoso, Antonio Fagundes, Alexandra Martins e Christiane Torloni, o diretor José Possi Neto e o autor Gustavo Pinheiro receberam convidados para a pré-estreia da peça "Dois de Nós", realizada no Teatro Tuca, em São Paulo, na noite de quinta-feira (5). Os atores Edson Celulari e Adriana Lessa e a cantora Zizi Possi estiveram lá. O escritor e ex-secretário de Educação Gabriel Chalita, o ator Bruno Fagundes e a atriz Karin Roepke também compareceram.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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