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Aposta em brasileiros ameaça derrubar mito Warren Buffett

Se Kraft Heinz não reagir, sua reputação como investidor habilidoso pode ser atingida, diz NYT

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Ilustração do WSJ para longa reportagem sobre a crise do fundo brasileiro 3G

Sábado à noite, enquanto o New York Times destacava a fronteira Venezuela-Brasil, o Wall Street Journal manchetava que a “aposta” de Warren Buffett nos brasileiros do fundo 3G havia “arrastado para baixo” seu próprio fundo, Berkshire Hathaway.

Abrindo o texto, “O investidor mais famoso do mundo teve um dos piores anos de sua história em 2018”. Foi “devido à Kraft Heinz”, gigante de alimentação em que aplicou, convencido pelo 3G.

Na capa impressa de sábado, o WSJ já havia dado atenção ao grupo brasileiro, com o enunciado “3G Capital, que já foi disruptor, está cambaleando”. Em página interna, abriu foto com a legenda “Jorge Paulo Lemann, co-fundador do 3G, que está sob pressão por sua estratégia”.

Em suma, no segundo enunciado da longa reportagem, “Firma brasileira cortou custos incansavelmente, mas não conseguiu gastar em novas ideias quando os gostos dos consumidores mudaram”.

No rastro do WSJ, o NYT informou que a Kraft Heinz “não é a única empresa” sob influência da “abordagem de corte severo de custos do 3G”. Também a Restaurant Brands, do Burger King, e a Anheuser-Busch InBev, da Budweiser. 

E registrou que o banco JP Morgan Chase questionou o fundo brasileiro sobre “danos às marcas”. Um dano que, projeta o NYT, pode chegar a outra marca:

“Se a Kraft Heinz não reagir, a reputação de Mr. Buffett como investidor habilidoso pode ser atingida.”

DO CORTE AO DESINVESTIMENTO

O canal financeiro CNBC fechou o domingo noticiando que a Kraft Heinz estuda vender seu negócio de café, Maxwell House, "um de muitos desinvestimentos" visando "remodelar o império juntado pelo 3G Capital".

UM CAMINHÃO

No NYT de sábado para domingo, a cobertura de Venezuela se fixou no Brasil, ressaltando que “um caminhão passou por seção remota da fronteira”.

Em suma, “a esperança do líder oposicionista Juan Guaidó de que as forças armadas se afastariam e até se juntariam a seus partidários não se concretizou”.

FT PESSIMISTA

Em editorial sobre a reforma da Previdência, o Financial Times afirma que “divisões no governo Bolsonaro podem levar seu plano, que começou com estrondo, a terminar com suspiro” de lamento. Sobre o próprio Bolsonaro, enfatiza que ele “não tem experiência executiva e não tem o apoio de uma maioria governista”.

Vê o governo perdido “em lutas internas” e avisa, no fim: “Não está claro qual lado vai prevalecer”.

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