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Correspondente da Folha na Ásia

NYT alivia para Trump e é forçado a recuar após revolta

Editor argumenta que 'impresso não está mais no centro da redação', que o papel da edição mudou

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À esquerda, a manchete ‘Trump exorta unidade contra racismo’, depois de ser questionada, caiu

A primeira edição do New York Times de terça (6) rodou com a manchete “Trump exorta unidade contra racismo”. Mas ainda era noite de segunda quando Nate Silver, ex-NYT, reproduziu e questionou o enunciado em mídia social —e iniciou uma revolta.

Entre os que vieram no rastro, quatro presidenciáveis democratas. “Inacreditável”, reagiu Beto O’Rourke, que é da cidade texana onde aconteceu a chacina racista: “Vidas literalmente dependem de você ser melhor do que isso, NYT”.

O jornal mudou a manchete na segunda edição, para “Criticando o ódio, mas não as armas”. Os questionamentos prosseguiram, concentrados no editor-executivo Dean Baquet, que admitiu ao concorrente Washington Post que a primeira manchete “era ruim”.

No fim do dia, Baquet deu entrevista à Columbia Journalism Review, da universidade nova-iorquina, dizendo que, “se alguém errou, foi o editor-executivo”, ou seja, ele mesmo. Argumentou que a primeira página impressa e sua manchete já não são mais o foco:

“A área do impresso não está mais no centro da redação. Eu não desenho a primeira página. Eu não escolho os textos da primeira página. Eu não acredito que este seja mais o papel do editor-executivo.”

POR MABEL REHNFELDT

No paraguaio ABC Color, a repórter que já havia publicado as supostas ligações do escândalo de Itaipu com “a família de Jair Bolsonaro” revelou agora mensagens mostrando que o presidente do Paraguai pressionou pelo acordo.

“Mario Abdo Benítez não só estava ciente da seriedade do acordo, mas pediu que ele fosse mantido em sigilo, que nada fosse dito”, escreveu ela.

INVADIR? SALVAR?

A revista Foreign Policy postou, na noite de segunda, o artigo "Quem vai invadir o Brasil para salvar a Amazônia?" (enunciado no alto, na imagem reproduzida), de Stephen Walt, de Harvard, mas após reação mudou o título, na terça, para "Quem vai salvar a Amazônia (e como)?" (segundo enunciado).

Walt, por mídia social, deixou claro que o primeiro título não foi escrito por ele.

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