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Correspondente da Folha na Ásia

Com vídeos, violência 'impactante' da polícia paulista se espalha

Veículos latino-americanos e pelo mundo juntam conteúdo de agências e mídia social

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Recorrendo principalmente às agências de notícias AFP, francesa, e EFE, espanhola, veículos latino-americanos da Argentina ao México e também europeus informaram já no domingo como a polícia de São Paulo levou jovens à morte.

No título da primeira, “Nove pessoas são pisoteadas após ação policial em festa em favela no Brasil”. Da segunda, “Debandada por uma operação policial deixa nove mortos em favela no Brasil”. Também na agência alemã DPA, por sites como Focus, "Polícia provoca pânico em massa: Nove mortos em disco no Brasil".

Os relatos ganharam quase de imediato nos posts, por todo o mundo, as muitas imagens compartilhadas pelos próprios jovens, com alertas para “fotos e vídeos impactantes”, como fez o argentino Crónica.

Já a agência anglo-canadense Reuters evitou citar polícia no título, “Nove pisoteados até a morte em festa no Brasil”. E a americana AP recorreu a “Nove morrem em debandada quando polícia entra em confronto com multidão em festa”.

Foi como noticiaram New York Times e outros nos EUA, sem fotos ou vídeos, até o início da noite de domingo. Aos poucos, alguns veículos de referência, como o espanhol El País, passaram a dar relatos próprios.

 

CONTÁGIO

Em reportagem e coluna sobre mercados globais, fechando novembro, o Financial Times avisa que, “na esfera cambial, o clima está longe de reconfortante, com o Brasil e o Chile na vanguarda”. São as duas “moedas de mercados emergentes com o pior desempenho”, no mundo.

O FT registra que “a intervenção dos dois bancos centrais ocorreu quando a agitação social se espalha pela América Latina”. E destaca, de Ilan Solot, especialista do Brown Brothers Harriman, de Londres: "Pela primeira vez em muito tempo, observamos contágio” na região, do Chile para o Brasil.

Ao fundo, segundo o El País, a Autoridade Bancária Europeia alertou bancos espanhóis, como o Santander, para o "risco" da exposição excessiva ao Brasil. 

FALSAMENTE

Os ataques de Jair Bolsonaro ao ator Leonardo DiCaprio alcançaram alguma repercussão no exterior, com agências.

Mas foi preciso a resposta da própria celebridade, via Instagram, para que o caso chegasse aos telejornais nacionais e canais de notícias dos EUA, como o Nightly News da NBC e a CNN, e avançasse por Drudge Report, Variety, PeopleDeadline. Também pelo mundo, do alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung ao South China Morning Post e ao Sohu.

Com texto próprio, o NYT, no segundo enunciado, afirmou que “Bolsonaro o acusou falsamente de financiar queimadas na Amazônia”.

HUAWEI ESCAPA DO VALE DO SILÍCIO

Na manchete do Wall Street Journal ao longo do domingo, com a foto acima, "Huawei consegue produzir smartphones sem os chips dos EUA".

No segundo enunciado, "Empresas americanas de tecnologia estão recebendo aprovação [de Donald Trump] para retomar negócios com a gigante chinesa, mas pode ser tarde demais".

No financeiro japonês Nikkei, há quase duas semanas, também em manchete, "Produção chinesa de chips dispara de zero para 5% do total mundial".

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