Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

'Pânico' com 'chicken wings' do Brasil corre o mundo

Contaminação de frango brasileiro por coronavírus assusta cobertura da China à Alemanha

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Começou no site da prefeitura de Shenzhen e no Weibo, comunicando o vírus achado nas asas de frango importadas do Brasil. E alertando o público a “tomar cuidado quando comprar carne importada”.

Daí para o South China Morning Post, na vizinha Hong Kong, inclusive edição impressa, sob o título “Comida importada dispara pânico”. Destacou no texto que “todos os produtos vendidos estão sendo rastreados”.

Em seguida, Caixin Global, de Pequim, e agências como Bloomberg, canais como CNN e portais como Drudge, alemães como Der Spiegel etc. O temor generalizado é de contaminação das “chicken wings” mundo afora.

A embaixada da China comunicou que Pequim não vai suspender a importação do Brasil, “por enquanto”, embora outros fornecedores de frango já estivessem avançando no mercado chinês, como a Argentina.

EUA VS. BRASIL

Paralelamente, a Bloomberg noticiou que a “China está abrindo mão de compras caras de soja, feitas no Brasil no início do ano, e trocando por fornecimento dos EUA”. A soja americana estaria mais barata do que a brasileira.

E a Casa Branca se diz "satisfeita" com as compras chinesas, informa o SCMP, com Reutes.

‘NÃO SUBESTIME’

A Economist (acima) alerta para a "nova economia" da China, pós-pandemia e guerra comercial-tecnológica, com agenda voltada à "circulação doméstica" de produção e consumo.

A revista vem no rastro de textos no Wall Street Journal e Financial Times, avisando do novo ciclo no crescimento chinês.

DE ZERO A LÍDER

Nos 30 anos do ranking Fortune Global 500 (acima), pela primeira vez há mais empresas chinesas (124) do que americanas (121).

"Havia zero empresas da China em 1990, hoje há mais gigantes lá do que em qualquer lugar da Terra", escreve o editor Clifton Leaf.

BOLSONARO FICA

Em artigo na nova Foreign Affairs, com edição voltada ao “mundo que Trump fez”, Brian Winter, vice-presidente da Americas Society/Council of the Americas, avalia que “Bolsonaro deve permanecer e pode ser reeleito". Descreve-o como “não uma aberração, mas um retorno à normalidade” no Brasil.

ALCA, O RETORNO

E na nova edição da revista da própria AS/COA, Americas Quarterly, editada por Winter, outro vice da organização, Eric Farnsworth, propõe a retomada de um “acordo comercial para todo o hemisfério, baseado em valores democráticos e princípios de mercado", aproveitando a China como antagonista.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas