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Correspondente da Folha na Ásia

Dívida dos EUA deve passar PIB pela primeira vez desde pós-guerra

Quadro leva imprensa a publicar análises como 'As lições de dívida do Brasil para os Estados Unidos'

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Na manchete do Wall Street Journal de quinta (3), inclusive impresso, com o gráfico abaixo, "Dívida dos EUA deve superar tamanho da economia pela primeira vez desde a Segunda Guerra". No segundo enunciado, "Gasto com coronavírus, queda do PIB e declínio da receita tributária empurram governo para o marco".

O resultado deixa o país "na companhia de um punhado de nações com dívidas que excedem suas economias, incluindo Itália e Grécia". Entre os motivos, "o corte de impostos pelos republicanos". New York Times e Washington Post noticiaram em seguida.

Em editorial que abre alertando que "estaremos pagando pelo resto de nossas vidas", o WSJ diz que em 2007, antes do "crash" financeiro, a dívida estava em apenas 35% do PIB. E que a previsão é seguir crescendo e atingir 107% em 2023, mais do que no final da Segunda Guerra.

O quadro leva veículos como The Hill a soltar análises com títulos na linha "As lições de dívida do Brasil para os Estados Unidos".

CORRIDA

A Economist analisa em editorial o "rush", a corrida de gigantes como JPMorgan e BlackRock à China. Diz que "pode ser um passo no caminho da China para se tornar uma superpotência financeira", com maior acesso, e "reflete a aposta de longo prazo de que o centro de gravidade das finanças vai se mudar" para lá.

Antes de mais nada, é "uma nova fonte de ganhos para bancos e fundos".

POR ORA

O South China Morning Post destacou em editorial que Pequim "deve aceitar que o dólar siga dominante, por ora", mas "precisa internacionalizar o yuan e prosseguir com as reformas financeiras para a moeda ganhar mais aceitação no comércio".

Segundo think tank chinês ouvido em reportagem, é uma forma de se garantir contra eventuais "sanções financeiras dos EUA".

ANTITRUSTE ÀS PRESSAS

Manchete do NYT na noite de quinta (acima), "Departamento de Justiça planeja apresentar acusações antitruste contra o Google nas próximas semanas". O secretário William Barr negou os pedidos de mais tempo e quer a ação "até o final deste mês", antes da eleição.

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