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Correspondente da Folha na Ásia

Wall Street 'atropela' investidor e atordoa cobertura financeira

Explicações para 'derretimento' das ações do Vale do Silício vão de 'especulação' a menor 'dependência de tecnologia' pós-quarentena

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O "mergulho" das gigantes de tecnologia em Wall Street está para completar uma semana —e o Wall Street Journal ainda busca uma explicação. Arrisca genericamente que foi "detonada pela preocupação de que subiu demais".

O Financial Times chegou a manchetar no final de semana que o motivo seriam operações de risco do japonês SoftBank com as ações americanas, o que o WSJ acabou destacando também, denunciando a "especulação".

Mas a queda prosseguiu na terça. E entraram outras justificativas, como esvaziamento da quarentena e com isso menos "dependência de tecnologia". Ou então as novas ameaças de Trump e China de cortar os laços tecnológicos. Ou porque setembro é assim mesmo, no Washington Post.

A Bloomberg passou o dia não só questionando o FT, pela suposta explicação do SoftBank, mas ressaltando como muitos "Investidores que compraram na baixa foram atropelados porque as perdas se aprofundaram".

E a CNBC começou a dar manchetes opostas àquelas de semanas atrás, como "Bezos, Musk, Zuckerberg e Gates perdem coletivamente US$ 25 bilhões", com o quadro abaixo:

ROTINA FEROZ

Sobrou também para os laboratórios, não só o anglo-sueco AstraZeneca, mas o americano Moderna, com quedas equivalentes às de tecnologia em Wall Street. Mas com outras explicações, como a "pausa de rotina" nos testes da vacina, pelo que noticiou inicialmente a CNBC, ou a "concorrência feroz", antecipada no Barron's.

POR QUÊ?

O Caixin noticiou que as exportações chinesas "crescem à maior velocidade em 17 meses". O WSJ também, com o título "Exportações da China superam previsões", mas ressaltando depois: "Se as exportações estão explodindo, por que o yuan está tão fraco?". Como na queda de Wall Street, não respondeu à própria pergunta.

FORA DA LEI

O britânico FT e o financeiro Handelsblatt, entre outros alemães, passaram o dia tentando compreender o anúncio inusitado de Londres, de que não respeitaria o acordo que havia assinado para o brexit, em meio a nova rodada de negociações. "É só tática?", perguntou-se o Frankfurter Allgemeine em título, para responder que talvez não.

Na manchete nacional do FT, no fim do dia, "Governo do Reino Unido admite que vai romper lei internacional".

MALOGRO NEOLIBERAL

Na nova edição da revista Piauí, um posto Ipiranga abandonado ou, melhor, "Paulo Guedes abandonado", com ilustração que "retrata o malogro da agenda neoliberal".

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