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Descrição de chapéu Coronavírus

EUA atingem 'marco histórico' de mortos, 'um terço sob Joe Biden'

NYT e WSJ ressaltam que mortes diárias estão caindo para 'centenas'; CNN alerta que 'variante perigosa está crescendo'

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No fim do dia, o New York Times levou à manchete os 600 mil mortos pela Covid-19, com o complemento "apesar do progresso das vacinas".

Enfatizou que as mortes "caíram consideravelmente" desde janeiro. "No entanto, o coronavírus segue presente para os que conheciam as centenas que morrem diariamente."

Wall Street Journal e até Fox News foram pela mesma linha, destacando que o "marco histórico" vem após "desaceleração significativa", de 3.300 mortes diárias em janeiro para 382 na segunda (14), em médias de sete dias.

Outros veículos foram mais críticos, na contextualização da notícia. O número vem "no momento em que uma variante nova e perigosa está crescendo", destacou a CNN. A rede de rádio NPR ressaltou que a mortandade é "maior do que em qualquer outro país". E a Newsweek procurou não aliviar para o presidente democrata:

"Mortes por Covid-19 nos Estados Unidos ultrapassam 600 mil, um terço sob Joe Biden."

PERSEGUIÇÃO INFAME

No Reino Unido, também devido à variante Delta, "identificada primeiro na Índia", o primeiro-ministro Boris Johnson adiou por pelo menos um mês o relaxamento do lockdown.

Como BBC, Times de Londres, Telegraph (vídeo acima) e outros mostraram, um protesto contra a decisão levou ao cerco de um jornalista da BBC, que precisou correr, na rua onde fica a sede do governo. Johnson, jornalista de origem, condenou a "perseguição infame".

MACRON, MERKEL E O PACÍFICO

Destacando a "falta de consenso" na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em relação à China, o site Politico citou, do presidente francês, Emmanuel Macron: "Não devemos confundir nossos objetivos. A organização diz respeito ao Atlântico Norte, a China pouco tem a ver com o Atlântico Norte".

E da chanceler alemã, Angela Merkel: "Isso está relacionado ao fato de os Estados Unidos serem também uma nação do Pacífico".

BLINKEN & BOLSONARO

"Eu gostaria de congratular Jair Bolsonaro", tuitou o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, sobre a entrada do Brasil no programa espacial "liderado pela Nasa", que busca "promover nossa crença na democracia, no estado de direito, na ciência, na transparência, nos direitos humanos".

Eram referências indiretas à China, não ao Brasil.

'ED'

Edward Snowden, o ex-agente que revelou a espionagem digital global dos EUA, estreou na plataforma de jornalismo Substack, com a ilustração acima e o propósito de "reviver o espírito da internet pré-comercial", mais lenta e pensativa, em oposição ao "sangue" incentivado por Facebook e Twitter.

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