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'Desesperado' sem mídia social, Trump agora escreve carta para jornal

Em debate, jornalistas Glenn Greenwald e Ben Smith concordam que ex-presidente enfrenta 'censura' das plataformas

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Um ponto em que os jornalistas Glenn Greenwald e Ben Smith concordaram, em debate na revista The Spectator (abaixo), é que o veto a Donald Trump por Facebook e outras plataformas configura "censura".

Com dificuldade para conseguir espaço até na Fox News, o ex-presidente enviou uma carta para o Wall Street Journal, em resposta a um editorial contrário aos seus questionamentos do resultado da votação para presidente na Pensilvânia, no ano passado.

Listou supostas provas de que "a eleição foi fraudada".

A própria aceitação da carta passou então a ser criticada, sobretudo pela CNN, apontando a ação "desesperada" de Trump e ouvindo jornalistas de outros veículos, inclusive do WSJ, reagindo à publicação de "desinformação" pelo jornal financeiro.

O WSJ soltou um segundo editorial, ainda mais crítico da "monomania" do ex-presidente, que não aceita a derrota eleitoral. Desmontou algumas das supostas evidências, mas avisou que era inútil, porque Trump apareceria com outras.

E respondeu aos que criticaram a publicação:

"Quanto aos clérigos da mídia, suas tentativas de censurar Trump não fizeram nada para diminuir a popularidade dele. Nosso conselho seria examinar seus próprios padrões depois que caíram tão facilmente nas falsas alegações de conluio com a Rússia."

GREENWALD VS. SMITH

Greenwald, hoje no Substack, e Smith, do New York Times, discordaram na SpectatorTV (acima) quanto à instrumentalização, por intermediários democratas, dos arquivos vazados do Facebook.

Para Greenwald, estão tentando controlar o conteúdo da plataforma, o que Smith recusa, dizendo não ter encontrado evidência disso.

TRUMP & BOLSONARO

A manchete online de quinta (28) na Atlantic, revista ligada ao establishment democrata, foi uma crítica à recente nota de apoio de Trump a Jair Bolsonaro, que seria "na verdade apenas um endosso de suas próprias táticas".

Em suma, "é lógico que na corrida para sua reeleição, que as pesquisas preveem que ele poderá perder para Lula, Bolsonaro desejaria lançar as bases para sua própria reivindicação de fraude eleitoral". Para a Atlantic, é esse "o legado global de Trump".

COP, QUE COP?

Às vésperas da COP26, a cúpula da ONU sobre o clima, no Reino Unido, as manchetes de quinta (28) nos principais jornais britânicos, de Telegraph a Times e Guardian, foram para o "embate da pesca" com a França —que se acirrou com a apreensão de um barco por Paris e a convocação do embaixador francês por Londres.

Foi também a manchete no francês Le Monde, "França decidiu 'falar a linguagem da força' com o Reino Unido".

DESAPONTADORA, MAS CRUCIAL

Mas a cúpula foi capa na britânica The Economist, reconhecendo que ela deverá ser "desapontadora", embora "crucial". Do editorial:

"Apesar das suas falhas, as COPs desempenham papel decisivo num processo que é histórico e vital: a remoção do limite ao florescimento humano imposto pela dependência de combustíveis fósseis."

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