Washington Post, o inglês The Guardian, o francês Le Figaro, o espanhol El País, o argentino La Nación e o colombiano El Tiempo (reprodução abaixo), entre outros, noticiaram a decisão do Facebook de remover o vídeo em que Jair Bolsonaro vincula as vacinas contra o coronavírus com a Aids.
A decisão "põe a gigante de mídia social no centro de debate explosivo sobre desinformação no país", destacou o WP. "É a primeira vez que as plataformas [Facebook e Instagram] eliminam uma das 'lives' com que o presidente arenga para seus seguidores mais leais todas as quintas-feiras", ressaltou o El País.
O noticiário se misturou, em parte dos veículos, à cobertura sobre os novos documentos do Facebook, que trazem, entre outras revelações, como a empresa fez vista grossa para governos de extrema direita em alguns de seus principais mercados.
Nesta segunda, um dos veículos que tiveram acesso ao material, a NBC, sublinhou que uma ex-funcionária do Facebook alertou a empresa, ao sair, que ela "estava ignorando a manipulação da plataforma por líderes políticos de Brasil" e outros.
Em resposta, segundo a emissora, o Facebook afirmou que "está trabalhando para melhorar suas capacidades em todo o mundo, mas reconhece que ainda tem muito trabalho a fazer".
Por outro lado, o site The Verge, também com acesso, citou que o Brasil chegou a ser colocado pela plataforma entre aqueles com maior prioridade de atenção, junto com Índia e EUA, levando à adoção de "salas de guerra" para acompanhamento de conteúdo eleitoral.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.