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Cúpula virtual 'baixa temperatura de hostilidades' entre China e EUA

Cobertura chinesa mostra otimismo com resultado; americana queria mais 'avanços' do encontro entre Xi Jinping e Joe Biden

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Na imprensa chinesa, a cúpula virtual foi recebida com aparente alívio.

Na manchete do Global Times/Huanqiu, ligado ao PC, "Raro encontro longo Xi-Biden 'injeta segurança nos laços bilaterais'". E do privado South China Morning Post, "Cúpula Xi-Biden: EUA e China enfatizam necessidade de manter status quo em Taiwan".

Na americana, a cobertura queria mais.

Na manchete do New York Times, "Cúpula EUA-China produz palavras educadas e pouco mais", acrescentando, no enunciado interno: "mas as palavras ajudam". E do Washington Post, "Biden e Xi discutem tópicos de risco na cúpula virtual, sem alcançar avanços".

O Wall Street Journal ficou no meio do caminho, "Biden e Xi baixam a temperatura de hostilidades em reunião virtual" (abaixo, com uma rara tentativa de sorriso do líder chinês).

A GLOBALIZAÇÃO CONTINUA

O nipo-britânico Financial Times destacou, mais até do que a cobertura da cúpula, o artigo "Não acredite na narrativa da desglobalização", de uma acadêmica de Harvard. Logo abaixo, "Os números mostram que o comércio não está diminuindo e que o investimento estrangeiro continua a chegar à China".

No início da pandemia, "muitos escreveram um obituário para a globalização centralizada na China", mas "a globalização da produção está estabelecida e faz muito sentido para as empresas, para reverter".

A UM MÊS DO INVERNO

Após vários dias sob noticiário de suposta agressão militar russa à Ucrânia e até à Polônia, um órgão alemão adiou a certificação do gasoduto Nord Stream 2, ligando a Rússia à Alemanha, já pronto.

Jornais como Frankfurter Allgemeine Zeitung destacaram que o "atraso leva preços do gás a aumentar". E o financeiro alemão Handelsblatt, que ainda pode ocorrer "um rápido comissionamento" mesmo sem a certificação da agência.

Para o russo Komsomolskaya Pravda, "isso não significa nada".

CANHÕES D'ÁGUA A 0º

Na home do Washington Post, com vídeo, "Forças polonesas usam canhões d'água na fronteira com Belarus e imigrantes atiram pedras", com a temperatura a zero grau. Isso, "um dia após novas sanções da União Europeia a Belarus", em apoio à Polônia.

Também no francês Le Monde, "Milhares de imigrantes são alvo de canhões de água e gás lacrimogêneo", e outros europeus.

POLÔNIA CONTRA A CHINA?

O chinês Global Times noticia que a "Polônia considera cortar sua ligação ferroviária com Belarus". E "muitas empresas chinesas estão preocupadas com efeitos colaterais, porque é um canal vital para os trens de carga China-Europa".

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