Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Descrição de chapéu mídia

Americano chega em baixa para a cúpula 'Biden vs. Xi'

Com nova queda em pesquisa, presidente pode nem se candidatar à reeleição; republicanos atingem 'vantagem recorde'

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Pesquisa ABC/Washington Post mostra os republicanos com "vantagem recorde", no destaque da emissora, para as eleições de meio de mandato, em 2022. Um recorde "que data de 40 anos". Na manchete do jornal americano, "Aprovação de Joe Biden atinge nova baixa".

Na segunda chamada, "Kamala Harris e Pete Buttigieg sob holofotes em meio à incerteza sobre futuro político de Biden". Ele "diz que planeja se candidatar à reeleição, mas, como se aproxima do 79º aniversário, até alguns de seus aliados não têm certeza". E "a perspectiva de Donald Trump fazer outra tentativa pela Casa Branca deixa os democratas cada vez mais tensos".

Também o New York Times dá sinais de que Biden pode desistir. Surgiu no final de um texto sobre Harris, mas foi o que chamou a atenção de seus próprios repórteres: um ex-senador, "confidente" de Biden, diz esperar que ele se candidate, "mas pode não ser o caso".

Por outro lado, com chamada no Wall Street Journal ao longo do fim de semana, um artigo do ex-primeiro-ministro australiano Kevin Rudd ressalta que a plenária do PC "fortaleceu ainda mais o poder" de Xi Jinping, tornando-o "um adversário ainda mais formidável dos EUA".

E o South China Morning Post manchetou, no domingo, "Biden vs. Xi: quem chega com vantagem à cúpula?" —com a ilustração acima. Não responde, preferindo destacar que o americano "fez passar o estímulo econômico, mas seu homólogo chinês consolidou posição em casa".

MONOTEMÁTICOS

Como reportado da americana CNN ao chinês Global Times, os chanceleres de EUA e China, Antony Blinken e Wang Yi, em conversa preparatória para a cúpula Biden-Xi desta segunda (15), praticamente só trataram de um ponto, Taiwan —onde fica a sede da maior fabricante de chips do mundo, a TSMC.

CHIP CHINÊS

Às vésperas da cúpula, a americana Intel, que era líder em chips e foi ultrapassada pela TSMC em 2017, propôs "aumentar sua produção na China, como solução para a escassez de chips nos EUA, mas a Casa Branca rejeitou", noticia a Bloomberg.

Já o financeiro japonês Nikkei entrevista o CEO da maior fabricante de chips da China, a SMIC, que "mantém expansão nos trilhos em meio à repressão dos EUA" aos semicondutores chineses. Diz que "triplicará sua capacidade de produção", aproveitando-se da maior demanda interna, sobretudo de smartphones.

A QUARTA ONDA, NO NORTE

Na Alemanha, o Süddeutsche Zeitung destacou que "a quarta onda" de Covid-19 chegou "com força total", enquanto o Frankfurter Allgemeine Zeitung deu como manchete que "O principal é se vacinar!" (acima).

Nos EUA, no alto do WSJ, "Casos aumentam no Norte e Oeste" do país, "dificultando acabar com a propagação da variante Delta pouco antes do feriado de Ação de Graças", daqui a uma semana e meia.

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