Correspondente da Folha na Ásia
Países em desenvolvimento cobram US$ 1,3 trilhão de ricos na COP26
Segundo o WSJ, sai o primeiro 'tiro' no conflito de China, Índia e outros pelos recursos prometidos por EUA e europeus
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Na manchete online do britânico Financial Times, "Opep e aliados rejeitam apelo de Joe Biden para intensificar aumento na produção de petróleo". Com chamada mínima no New York Times, "Opep e Rússia não vão expandir produção, em recusa a Biden".
O presidente americano havia feito o apelo por mais petróleo ainda na COP26, que prossegue com as más notícias.
Também no alto da home do FT, "Pacto para acabar com o uso de carvão é minado porque Estados Unidos não assinam". O texto acabou "enfraquecido", com o "prazo para nações desenvolvidas alterado para 2030 'ou o mais rápido possível depois disso'".
À tarde, o conflito central na cúpula do clima foi evidenciado pelo destaque "exclusivo" do Wall Street Journal, "China, Índia e outras nações em desenvolvimento buscam US$ 1,3 trilhão por ano em financiamento climático".
Em suma, "a maioria do mundo em desenvolvimento apoiou a demanda de que os países ricos canalizem [o dinheiro] a partir de 2030", dando "o tiro de largada num dos tópicos de negociação mais controversos na COP26".
O WSJ lembra que "a promessa de ajudar" os países em desenvolvimento a pagar pelos custos da resposta à mudança no clima "foi crucial para selar o Acordo de Paris em 2015".
'NAUFRAGANDO'
Na britânica The Economist (acima), "A calamidade enfrentada por Joe Biden e os democratas", um ano após a vitória sobre Donald Trump.
MAO, DENG E XI
A imprensa chinesa ligada ao PC passou a semana preparando o Sexto Plenário do Comitê Central, que começa na segunda. O Renmin Ribao ou Diário do Povo vem publicando uma série de primeira página, "Escolhas cruciais na nova era".
O primeiro texto, como traduziu a newsletter Tracking People's Daily, foi sobre as "grandes estratégias que o secretário-geral Xi Jinping pessoalmente planejou e promoveu". Mostram sua "grande coragem política, forte senso de responsabilidade histórica e sentimentos profundos pelo povo".
O segundo artigo abordou o papel de Xi no combate à pandemia. Comentário de Bill Bishop, da newsletter Sinocism: "Para estar no mesmo nível de Mao e Deng no panteão da liderança, Xi pode pensar que precisa de algum tipo de 'experiência de guerra' e, certamente, a luta contra Covid-19 é muito útil para isso".
Outros textos trataram, sempre no mesmo tom, de sua "vitória sobre a fome" e do "novo modelo de desenvolvimento" que ele vem procurando estabelecer.
CORRIDA AO CHIP
Na manchete da Caixin, principal publicação financeira de Pequim, "Tencent revela três chips de design próprio".
O anúncio "ressalta o crescente interesse das empresas chinesas em desenvolver seus próprios chips, que recentemente viram surgir concorrentes de grandes nomes como Xiaomi e Huawei". Em particular, o Alibaba, "arquirrival da Tencent que revelou o seu neste último mês".
O movimento é estimulado pelo governo Xi, que "vem se batendo para corrigir vulnerabilidades da cadeia de abastecimento da China".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters