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Sem Ocidente, empresas chinesas e indianas caçam 'oportunidades' na Rússia

É o que noticiam South China Morning Post e Times of India; Wall Street Journal destaca que Arábia Saudita e Emirados 'rejeitam cortar aliança' com Moscou

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Depois do chanceler chinês, Nova Déli recebe agora o russo, Serguei Lavrov. Na manchete do Times of India, "Índia se mantém ao lado do comércio com a Rússia e Lavrov está para chegar".

O país já comprou quase a mesma quantidade de petróleo russo do ano passado todo —e mais que o dobro de óleo de cozinha. E agora quer dobrar também a importação de carvão russo.

Os dois governos discutirão como "suavizar os pagamentos comerciais interrompidos pelas sanções ocidentais aos bancos russos".

Na CNBC, um líder empresarial indiano havia adiantado que um mecanismo "em rublos e rupias" sairia nesta semana. Sem o Ocidente, acrescentou ele, existem agora "muitas oportunidades para as empresas indianas".

Em seguida, o South China Morning Post destacou que também as "empresas privadas chinesas veem a Rússia como terra de oportunidades em meio ao êxodo do Ocidente".

No canal financeiro, durante fórum do Atlantic Council em Dubai, o ministro de energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail Al Mazrouei, defende a aliança com a Rússia - Reprodução

Na mesma direção, no alto do Wall Street Journal, "Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos rejeitam chamados para cortar a aliança de petróleo com a Rússia".

E a CNBC ouviu, do ministro de energia dos Emirados (acima): "A Rússia sempre fará parte desse grupo e é preciso respeitá-los".

AZOV PÓS-GUERRA

Reportagem do Financial Times ouve, do fundador do batalhão Azov, elogios ao "herói" ucraniano Stepan Bandera, aliado do nazismo. Informa que "Zelensky concedeu há um mês o título de Herói da Ucrânia a um comandante do Azov". Registra que, nos últimos anos, a ONU "documentou que membros do Azov puseram suas armas em prédios civis em Donbas" e que o próprio governo americano o "rotulou como grupo de ódio".

E ouve, de um anônimo de Kiev: "São esses os fascistas que queremos governando nosso país depois que esta guerra acabar?".

CONVENÇÕES DE GENEBRA

O New York Times noticiou e publicou cenas de um vídeo de "soldados que são provavelmente ucranianos batendo e atirando em prisioneiros das forças russas", inclusive "alguns com sacos em suas cabeças". Descreveu como "possível violação das convenções de Genebra".

O Washington Post destacou que o governo ucraniano "vai investigar".

VALAS COMUNS

Com destaque na qatari Al Jazeera e outros, mas sem atenção no Ocidente apesar do despacho da Reuters (acima, mostrando centro de detenção num subúrbio de Trípoli), "investigadores da ONU levantaram evidências de violações de direitos humanos contra prisioneiros na Líbia e buscam confirmar valas comuns com corpos de imigrantes num centro de tráfico" humano.

O país está conflagrado desde a intervenção da Otan, há uma década.

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