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Correspondente da Folha na Ásia

Descrição de chapéu toda mídia

Bolsonaro vai resistindo às pressões de Biden para romper com Putin

Governo brasileiro busca mais combustível russo, e diplomacia de Moscou vê 'perspectivas muito sérias de cooperação'

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Em textos no New York Times, a Casa Branca repisa que vive "fadiga da guerra". Mas ainda "o governo Biden está focado em conquistar os indecisos: Brasil, China, Índia e outros que não aderiram à campanha para isolar a Rússia".

Conseguiu de Bolsonaro um telefonema, daqui a uma semana, para Zelenski. Mas o que ecoa da Bloomberg às agências Tass e Reuters é que ele e seu chanceler prometeram mais contratos para compra de combustível russo.

Entrevistado nesta terça (12) pelo canal de notícias Rússia-24, o diplomata Alexei Labitsky afirmou que Rússia e Brasil "hoje interagem em vários campos", com uma "dinâmica positiva", e "têm perspectivas muito sérias de cooperação".

Imagens de suposto 'espião russo' veiculadas pelo site Bellingcat - Reprodução

Bolsonaro já teria resistido a uma pressão maior de Biden, semanas atrás, após a reunião de ambos nos EUA. Foi quando saiu a informação, formalmente do serviço de inteligência holandês, de que um agente russo estava detido no Brasil.

Sites como Bellingcat, baseado na Holanda e que o jornalista Glenn Greenwald descreve como "braço da CIA", veicularam com detalhes e arquivos próprios que o suposto espião do serviço russo GRU queria infiltrar um órgão da ONU, se passando por brasileiro.

Porém, "sob o comando do general Augusto Heleno, a inteligência brasileira viu dedo da CIA e tentativa de minar a relação de Bolsonaro com Putin", informa o site Metrópoles. E o palácio ordenou não comprar a versão de espionagem.

VENDEDOR DE ARMAS

No alto do Wall Street Journal, "Biden vai visitar uma Arábia Saudita mais próxima do que nunca da Rússia". E que, "afirmam autoridades sauditas, não planeja ajudá-lo bombeando mais petróleo".

Por outro lado, segundo notícia "exclusiva" da Reuters, "o governo Biden avalia suspender a proibição da venda de armas ofensivas dos EUA para a Arábia Saudita".

INHOTIM INSPIRA MBS

No WSJ, "a Arábia Saudita volta aos holofotes, estimulada pela viagem de Biden", a começar do Vale das Artes (acima), "um impulso multibilionário" de Mohammad bin Salman, o "príncipe" MBS.

Ambiciona "tornar-se local de peregrinação para os amantes da arte, à altura do parque na selva do Brasil, Inhotim". Aliás, "o curador de Inhotim, Allan Schwartzman, está assessorando a comissão saudita".

Também recrutada, Iwona Blazwick, da Whitechapel Gallery, de Londres, "disse que não acredita que boicotes políticos devam se estender a esforços culturais, então não se concentrou no debate sobre direitos humanos" no país.

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