Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Sem conseguir tornar a Rússia 'pária', Biden visita a 'pária' Arábia Saudita

Presidente americano justifica no Washington Post a mudança de posição sobre o assassinato do colunista Jamal Khashoggi

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O Washington Post abriu suas páginas de domingo (no impresso, abaixo) para Joe Biden publicar o artigo "Por que estou indo à Arábia Saudita" —após ter prometido tornar o governo saudita um "pária" por ter esquartejado um colunista do Washington Post, Jamal Khashoggi, que escrevia no mesmo espaço.

A justificativa do presidente democrata é que a visita "irá fazer avançar importantes interesses americanos", por exemplo, "seus recursos energéticos são vitais para mitigar o impacto no abastecimento" após as sanções ao petróleo russo.

A Bloomberg, em contraste, produziu a reportagem "Missão de Biden pelo petróleo saudita encara realidade da capacidade reduzida".

Em suma, "a visita a um país que ele prometeu isolar representa um descongelamento significativo nas relações, mas os sauditas e seus parceiros têm capacidade de produção limitada para oferecer em troca dessa concessão política".

PÁRIA PARA POUCOS

O New York Times, já no enunciado de sua cobertura do encontro de chanceleres do G20, reconheceu que "Serguei Lavrov, da Rússia, é um pária apenas para alguns", EUA sobretudo.

Ele "se reuniu com vários ministros de, entre outros, China, Índia, Brasil, Turquia, Argentina e Indonésia". O chanceler indiano, por exemplo, "foi visto passeando com Lavrov".

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