A Bloomberg segue perscrutando os planos de Lula, agora com a notícia de que Roberto Azevedo, ex-diretor da Organização Mundial do Comércio, é "visto como membro-chave para o ministério".
Citando "quatro pessoas com conhecimento do assunto", adiantou que ele pode ocupar diversos postos no eventual, "inclusive Fazenda, Indústria e Comércio ou Relações Exteriores".
Atrás na apuração, o Financial Times falou com Lula, sob o título "Entrevista ao FT: Lula do Brasil sobre as perspectivas de um retorno extraordinário" (acima), mas publicando declarações genéricas:
"Estou muito triste porque, 12 anos depois, encontro o Brasil mais pobre. Mais desemprego, mais gente passando fome e o Brasil com um governo com baixíssima credibilidade dentro e fora do país."
O ex-presidente teria listado "três palavras mágicas para governar", credibilidade, previsibilidade e estabilidade. "Ele aponta a escolha do vice, Geraldo Alckmin, líder centrista que já concorreu contra ele, como prova de moderação", escreve o FT.
Também teria falado que "o Brasil não será levado a tomar partido na guerra", questionando a "falta de paciência" americana na busca de paz. E que "temos que tornar prioridade a preservação da Amazônia".
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