Correspondente da Folha na Ásia
No exterior, Amazônia segue como foco da eleição no Brasil
Washington Post destaca nova reportagem de série sobre região, com o fracasso para fazer cumprir leis antidesmatamento
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Tema apagado da agenda eleitoral no Brasil, com o resgate da corrupção, a Amazônia segue com atenção prioritária e diária no exterior. Na agência Reuters, "Lula pede ajuda da União Europeia para apoiar a biodiversidade amazônica", em encontro com parlamentares.
Veículos da Europa e outros se voltaram nos últimos dias para a morte do "homem mais solitário do mundo", no dizer da rede ARD, Süddeutsche Zeitung e outros alemães, apontando o "genocídio completo" da tribo, em Rondônia, "um genocídio via criação de gado".
Também franceses como Le Monde e BFMTV, chineses como a agência Xinhua e South China Morning Post, americanos como CNN e New York Times, este com a chamada "Um homem morre, e toda uma tribo isolada desaparece no Brasil".
Mais contundente, o Washington Post dedica a manchete digital nesta terça para "O apagamento violento e sem lei da Amazônia" (acima, com foto de inspetor no Acre), nova reportagem da série iniciada em março pelo correspondente Terrence McCoy, "A Amazônia, Desfeita".
Em suma, na chamada: "As agências de inspeção foram destruídas. Os tribunais são lenientes. Os recursos podem durar para sempre. Os desmatadores seguem desmatando, porque sabem que podem". No título interno, "fracasso para fazer cumprir" as leis.
Também nesta terça, às 22h (Brasília), a rede PBS apresenta nos EUA o documentário "Ascensão dos Bolsonaros", ouvindo políticos como Steve Bannon e jornalistas como McCoy, do WaPo, e Andrew Fishman, do site The Intercept, este dizendo, sobre Jair Bolsonaro: "Ele era engraçado, era uma piada, até deixar de ser uma piada".
Pelo que adianta o trailer acima, um dos focos é a Amazônia. "O desmatamento realmente aumentou", diz Sarah Esther Maslin, da revista The Economist. Na semana que vem, o documentário será apresentado na inglesa BBC.
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