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FT e Bloomberg alertam acionistas externos sobre Petrobras de Lula

Gestores como 'Baillie Gifford e Fidelity detêm quase dois terços' da estatal e 'dividendos podem diminuir se Lula vencer'

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O inglês Financial Times e a americana Bloomberg se voltam para as perspectivas dos acionistas estrangeiros da Petrobras num governo Lula, sob os títulos "'Não pode ser a loucura que é hoje': o que vem a seguir para a Petrobras?" (abaixo) e "Lula tem grandes planos para a Petrobras que desfariam impulso por privatização" (mais embaixo).

Como segundo enunciado, respectivamente, "Candidatos oferecem visões concorrentes para a mais valiosa empresa do Brasil listada em Bolsa" e "Dividendos podem diminuir se Lula for vitorioso".

No texto do FT: "No segundo trimestre, a Petrobras foi a maior pagadora de dividendos do mundo, segundo pesquisa Janus Henderson. Acionistas privados, incluindo instituições financeiras ocidentais como Baillie Gifford e Fidelity, detêm quase dois terços do patrimônio da empresa, mas com mais da metade dos direitos de voto sob controle do estado brasileiro. As propostas de Lula enervam alguns investidores. O medo é um retorno aos dias de interferência política".

O jornal não esconde sua visão: "A última vez que a esquerda esteve no poder no Brasil, a empresa mais importante do país foi saqueada num esquema de corrupção multibilionário e quase enterrada sob uma montanha de dívidas. Após emergir do escândalo e da turbulência financeira da década anterior, a Petrobras está mais enxuta, mais lucrativa —e um caixa eletrônico para os seus acionistas".

Na Bloomberg, que produziu sua reportagem dias antes: "As eleições representam um desafio para os investidores da Petrobras. Lula, o favorito, prometeu usá-la como veículo para o desenvolvimento nacional. Bolsonaro está propondo o oposto, com planos de privatizá-la. O contraste torna a Petrobras um caso binário para os investidores: está produzindo dividendos e os preços das ações estão baratos em comparação com outras petrolíferas, mas o fluxo pode secar se Lula vencer e cumprir suas promessas".

No final, oferece consolo aos investidores: "O Brasil não vai parar de bombear petróleo, não importa o resultado da votação. Ambos os candidatos apoiam a extração de recursos, ao contrário do presidente da Colômbia, que planeja proibir novas explorações por preocupações ambientais. Além disso, seja lá quem ganhar, a Petrobras encontrou tanto petróleo neste século que a produção continuará crescendo".

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